Caunet é daqueles
realizadores franceses que sempre demonstraram qualidade para ter um
cinema mais universal, dai que foi sem surpresa que surge aqui uma
obra com chancela americana de um realizador que como actor já tinha
exprimentado o cinema hollywoodesco com a companhia de Leonardo Di
Caprio. A expectativa era elevada principalmente tendo em conta o
magnifico cast reunido. Mas apos o lançamento em Cannes as
avaliações foram demasiado medianas para dar o impulso correcto ao
filme o que nunca chegou a contecer acabando comercialmente por ficar
muito longe daquilo que ao inicio os mais postivistas vaticinaram.
Sobre o filme podemos
dizer que estamos perante um filme policia competente, objectivo
coerente nas personagens mas que por outro lado falta alguma garra
principalmente na escolha dos actores que poderiam e deveriam estar a
um melhor nivel por tudo aquilo que já demonstraram. Mesmo assim com
este senão estamos perante um filme competente, emotivo e forte, que
apenas perde por ser uma ideia já usada, ou não estivessemos a
falar de uma adaptaçao
Mas para os problemas
do filme podemos dizer que esta desde logo no seu inicio demasiado
pausado, aqui o filme não agarra facilmente o espectador pese embora
este saiba perfeitamente desde inicio quais os caminhos que o filme
vai tomar, mas o que é certo torna-se efectivo sem grande surpresa
mas quase sempre com competencia.
O grande trunfo do
filme em termos emocionais e da intensidade do mesmo e a relação
centrais entre os dois irmãos dando sempre a convicção de todas as
outras relações que tinham espaço para mais mas sempre subjugadas
pela profundidade da central que parece secar tudo o resto o que
deixa o filme ser forte neste ponto mas que não o deixa ser a obra
prima que poderia ser com um maior equilibrio e profundidade nas
restantes
A historia fala de um
ex recluso que regressa a sociedade depois de alguns anos preso, e
volta ao mundo do crime do outro lado o seu irmão um policia
correcto que se apaixona por a mulher de um individuo que prende, e o
confronto entre os deveres morais da profissao e da relação
familiar que o une.
O argumento mais que
competente é creativo, escrito por Cauet com a ajuda de Gray maisl
ligado na sua filmiografia ao submundo, o filme não e espetacular
nas personagens nem nos dialogos mas e objectivo e directo e por
vezes o caminho mais curto pode ser o menos arriscado mas o mais
seguro.
Cauet não e ainda um
realizador que deia uma força aos seus filmes com o cunho de autor,
e um realizador simples e aqui e isso, não arrisca muito como em
todo o filme, mas tem boas escolhas que deixam o filme ser funcional,
tera de mostrar mais se quer um lugar na meca do cinema.
Em termos de cast o
elenco e do mais alto nivel que se ve em Hollywood, mas parece que a
maior parte dos actores não estao ao melhor nivel, principalmente o
seu protagonista mor, Owen não esta na sua melhor forma e o filme
sente isso, e precisava de muito mais. Por outro lado Crudup mesmo
não sendo um actor de primeiro nivel da ao papel mais que o seu
companheiro de cast principalmente na suavidade da sua personagem.
Kunis, Collitard e Saldana tem pouco tempo de antena.
O melhor – A relaçao
central
O pior – A abordagem
inicial ao filme
Avaliação - B-
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