Existem pequenos filmes
com elencos recheados que quando estream anonimamente ficamos sempre
com a sensação de que os seus objectivos eram um pouco maiores do
que sairem quase no anonimato, um desses filmes foi este pequeno
filme sobre pessoas pequenas que estreou quase sem significado pese
embora o riquissimo cast, não espantando tambem a critica e muito
menos comercialmente.
Sobre o filme podemos
dizer que se trata de um filme peculiar, estranho nas personagens na
envolvencia na forma como lança os dados da historia mas que
rapidamente se torna demasiado natural, nos da ambos os lados de
diferentes personagen sem no entanto conseguir criar a atmesfera pelo
menos emocional que um filme como este e com este tematica deveria
exigir por isso pensamos sempre que e um filme que não se consegue
afirmar e nesse caso as coisas estao longe de um bom resultado.
Ou seja temos um filme
com alguns pontos de alguma qualidade desde logo a intepretaçao de
Wiig, mais que isso a forma simples com que a relaçao central vai
crescendo mas por outro lado parece que o filme nunca saba resolver
os seus conflitos ou mais que isso nunca consegue tirar o proveito da
densidade que os mesmos poderiam trazer ao desenvolvimento de todas
as personagens.
Ou seja um filme com
pouco ritmo sobre pessoas comuns em lugares pouco comuns um filme
sobre passado e futuro que tem muita dificuldade em articular e fazer
funcionar precisamente o presente nunca adoptando o ritmo necessario
a uma historia que pese embora não permita que o filme seja terrivel
tambem não faz dele mais do que este poderia ser.
A historia fala de uma
anti social babysister que entra numa familia com muitos conflitos
ate que a adolescente da casa começa a simular o envio de cartas de
amor do seu pai para este e lança todo o isco para uma suposta
historia de amor.
Sobre o filme e no seu
argumento pensamos que o filme não consegue ter na maior parte das
vezes vida interna, coraçao, parece sempre demasiado racional,
demasiado receoso de explodir ganhar ritmo, muitas vezes o problema
de filmes intimistas e não conseguir deixar de o ser.
Em termos de realizaçao
muito pouco a salientar a cargo de uma inexperiente realizadora o
filme não brilha neste particular mas tambem não explode o que em
si não é propriamente brilhante nem danoso para a sua realizadora.
Em termos de cast temos
todos os louros para Wiig se já sabiamos a sua mais valia na comedia
aos poucos encaixa num estilo proprio de drama sem o seu e que
demonstra um lado vincado de um actriz que encaixa bem na anti
socialidade o que a aproxima da critica. De resto pouco mais a
valorizar do que a presença competente mas nada de extraordinario de
Pearce, Nolte e Stansfield.
O melhor – O
crescimento da relaçao central
O pior – A forma com
que o filme nunca imprime mais dinamismo
Avaliação - C
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