Thursday, April 24, 2014

Enemy

Depois do sucesso de Raptadas muitos perguntarão como a mesma colaboração pode ser tão menos mediatica ainda para mais sobre um filme que e apenas uma adaptação de uma obra literaria de Jose Saramago. A resposta tem a ver com o conteudo menos generalista do filme que o fez estrear em poucos cinema e com pouca visibilidade comercial, criticamente pese embora avaliações essencialmente positivas não foram tao fantasticas para empolgar o filme para uma maior visibilidade.
Sobre o filme desde logo devemos afirmar que estamos num filme de extremos, ou seja num filme que nem sempre é perceptivel mas que esse parece ser o seu principalmente objectivo ou seja a metafero, o pensamento e o raciocinio do espectador e se isso acaba por trazer um trajecto aberto que e aperciavel, por outro lado pensamos que o filme neste ponto acaba por ser redutor, já que as pistas metaforicas que na escrita tanto fascina acabam por não ser tão imponentes quando nas imagens diz respeito.
Ou seja temos um filme intenso emocionalmente e nisso o filme e bem montado na forma com que ambas relaçoes centrais sao criadas mas por outro lado parece que falta alguma coisa, talvez a exigencia de uma explicaçao mais logica que não tenha de ser tomada atravez de blogs especializados não beliscava a intençao do filme e podia o fazer bem mais aperciavel e menos excentricamente estranho.
Mesmo com esta dificuldade e ambiguidade assumida, estamos perante um filme com alguns bons momentos principalmente de realizaçao e interpretação que demonstra que Villneuve como já tinha demonstrado em Raptadas e um realizador a ter em conta pela intensidade que da aos seus intepretes um dos pontos mais complicados de realçar, contudo parece lhe faltar ainda o fehcar de circulo nos seus filmes.
A historia fala de um homem que apos ver um filme percebe que um inteprete e igual a si, pelo que nessa mesma altura tenta conhecer o que se torna uma autentica obsessao para ambos que não conseguem lidar com a semelhança
O argumento e rico, principalmente para quem conhece a historia sabe que temos ali um dos romances mais metaforicos e excentricos que há memoria e o filme e fiel a este ponto e obvio contudo que em termos de cinema as coisas não funcionam de uma forma tao clara como no livro.
A realizaçao de Villneuve e arriscada e muito pelos tons de cor que da ao filme e que funcionam tornam o filme com um rotulo proprio que e ambicao de realizador que aos poucos ganha um espaço interessante em hollywood, talvez com menos exprimentalismo como neste filme pode vir a ser um caso serio nos proximos anos.
No cast Gyllenhall tem um excelente desempenho, dificil ao interpretar duas personagens completamente diferentes mas que ele define muito bem num nivel elevado de exigencia de um actor em excelente forma, ao seu lado Robert apenas nos parece dar alguma sensualidade ao filme, num cast com excelencia.

O melhor – Para quem entender ou procurar entender o filme

O pior – Muitos nunca o vao fazer no proprio filme


Avaliação - B-

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