Depois do sucesso de
Raptadas muitos perguntarão como a mesma colaboração pode ser tão
menos mediatica ainda para mais sobre um filme que e apenas uma
adaptação de uma obra literaria de Jose Saramago. A resposta tem a
ver com o conteudo menos generalista do filme que o fez estrear em
poucos cinema e com pouca visibilidade comercial, criticamente pese
embora avaliações essencialmente positivas não foram tao
fantasticas para empolgar o filme para uma maior visibilidade.
Sobre o filme desde
logo devemos afirmar que estamos num filme de extremos, ou seja num
filme que nem sempre é perceptivel mas que esse parece ser o seu
principalmente objectivo ou seja a metafero, o pensamento e o
raciocinio do espectador e se isso acaba por trazer um trajecto
aberto que e aperciavel, por outro lado pensamos que o filme neste
ponto acaba por ser redutor, já que as pistas metaforicas que na
escrita tanto fascina acabam por não ser tão imponentes quando nas
imagens diz respeito.
Ou seja temos um filme
intenso emocionalmente e nisso o filme e bem montado na forma com que
ambas relaçoes centrais sao criadas mas por outro lado parece que
falta alguma coisa, talvez a exigencia de uma explicaçao mais logica
que não tenha de ser tomada atravez de blogs especializados não
beliscava a intençao do filme e podia o fazer bem mais aperciavel e
menos excentricamente estranho.
Mesmo com esta
dificuldade e ambiguidade assumida, estamos perante um filme com
alguns bons momentos principalmente de realizaçao e interpretação
que demonstra que Villneuve como já tinha demonstrado em Raptadas e
um realizador a ter em conta pela intensidade que da aos seus
intepretes um dos pontos mais complicados de realçar, contudo parece
lhe faltar ainda o fehcar de circulo nos seus filmes.
A historia fala de um
homem que apos ver um filme percebe que um inteprete e igual a si,
pelo que nessa mesma altura tenta conhecer o que se torna uma
autentica obsessao para ambos que não conseguem lidar com a
semelhança
O argumento e rico,
principalmente para quem conhece a historia sabe que temos ali um dos
romances mais metaforicos e excentricos que há memoria e o filme e
fiel a este ponto e obvio contudo que em termos de cinema as coisas
não funcionam de uma forma tao clara como no livro.
A realizaçao de
Villneuve e arriscada e muito pelos tons de cor que da ao filme e que
funcionam tornam o filme com um rotulo proprio que e ambicao de
realizador que aos poucos ganha um espaço interessante em hollywood,
talvez com menos exprimentalismo como neste filme pode vir a ser um
caso serio nos proximos anos.
No cast Gyllenhall tem
um excelente desempenho, dificil ao interpretar duas personagens
completamente diferentes mas que ele define muito bem num nivel
elevado de exigencia de um actor em excelente forma, ao seu lado
Robert apenas nos parece dar alguma sensualidade ao filme, num cast
com excelencia.
O melhor – Para quem
entender ou procurar entender o filme
O pior – Muitos nunca
o vao fazer no proprio filme
Avaliação - B-
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