Thursday, April 24, 2014

Labor Day

Poucos realizadores tiveram um inicio de carreira tão fulgorante como Jason Reitman, contudo nos seus dois ultimos anos as coisas ficaram mais longe do sucesso quer comercial, mas principalmente critico onde tinha deslumbrado nos seus tres primeiros filmes. Nesta nova tentativa as coisas estiveram longe, e o drama esteve longe de ser considerado o seu terreno, com avaliaçoes medianas o que não e positivo para alguem que arrebatou a critica em filmes anteriores, comercialmente a estrategia de estreia longa em Janeiro tambem não foi de mestre com resultados bastante modestos.
Sobre o filme podemos dizer que Reitman muda o registo relativamente ao seu cinema base normalmente mais ligado a comedia, aqui temos um drama sobre pessoas sem alegria e o filme adopta essa toada com emoçao, e força sempre com total noçao daquilo que é, ou seja um drama de vida. E é neste genero que o filme ganha a sua ambiçao, por ser declaradamente um filme simples sobre o melhor de cada um , e aqui temos o segredo do filme a forma simples com que relata o bem, sem jogo escondido.
Podemos criticar dizendo que o filme durante grande parte da sua duração esta dividido não assume obviamente o que quer das persoangens, mas e tambem esta indefiniçao que faz o espectador entrar dentro do filme e desejar um final com base no sofrimento de todos e aqui acaba o filme por dar a decisao que todos querem, o que demonstra que Reitman sabe mais que tudo ler os seus espectadores.
Ou seja pode-se estranhar a falta da critica e do humor negro que Reitman nos habituou podemos considerar o filme simpatico demais ou demasiado lamechas para um realizador deste nivel, mas e indiscutivel que o filme tem coração e esse e o principal objectivo do filme já que nos parece claro que a razão e posta do lado e essa e uma opçao tão legitima como todas as outras.
O filme fala de um foragido da prisao que encontra guarda na casa de uma familia constituida por uma mae depressiva e um adolescente que tenta crescer, aos poucos o que podia ser um ambiente de terror torna-se numa grande uniao e esperança entre todos os seus protagonistas.
O argumento e mais simples do que normalmente o realizador nos tras aqui temos frases simples, situaçoes quotodianas persoangens uni dimensionais, mas a exploração da emoçao por si só e feita com mestria e resulta no lado mais emocional do espectador.
Em termos de realizaçao temos de concordar que já vimos Reitman a fazer melhor, aqui basicamente e simples, silencioso o que e pouco para um realizador deste calibre e com a historia, esperamos mais cor, mais risco em proximos filmes.
Em termos de cast mais que papeis dificeis o filme exige o melhor lado dos seus protagonistas e consegue, Winslet e unica na capacidade de transmitir sofrimento silencioso, o filhe pede-lhe o que ela sem esforço consegue dar, numa prestação coerente e por outro lado Brolin, tem o balanço duro ternura que e aquilo que no filme mais ressalta.

O melhor – O lado emocional do filme.

O pior – A falta de ambiçao da realizaçao


Avaliação - B

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