Poucos realizadores
tiveram um inicio de carreira tão fulgorante como Jason Reitman,
contudo nos seus dois ultimos anos as coisas ficaram mais longe do
sucesso quer comercial, mas principalmente critico onde tinha
deslumbrado nos seus tres primeiros filmes. Nesta nova tentativa as
coisas estiveram longe, e o drama esteve longe de ser considerado o
seu terreno, com avaliaçoes medianas o que não e positivo para
alguem que arrebatou a critica em filmes anteriores, comercialmente a
estrategia de estreia longa em Janeiro tambem não foi de mestre com
resultados bastante modestos.
Sobre o filme podemos
dizer que Reitman muda o registo relativamente ao seu cinema base
normalmente mais ligado a comedia, aqui temos um drama sobre pessoas
sem alegria e o filme adopta essa toada com emoçao, e força sempre
com total noçao daquilo que é, ou seja um drama de vida. E é neste
genero que o filme ganha a sua ambiçao, por ser declaradamente um
filme simples sobre o melhor de cada um , e aqui temos o segredo do
filme a forma simples com que relata o bem, sem jogo escondido.
Podemos criticar
dizendo que o filme durante grande parte da sua duração esta
dividido não assume obviamente o que quer das persoangens, mas e
tambem esta indefiniçao que faz o espectador entrar dentro do filme
e desejar um final com base no sofrimento de todos e aqui acaba o
filme por dar a decisao que todos querem, o que demonstra que Reitman
sabe mais que tudo ler os seus espectadores.
Ou seja pode-se
estranhar a falta da critica e do humor negro que Reitman nos
habituou podemos considerar o filme simpatico demais ou demasiado
lamechas para um realizador deste nivel, mas e indiscutivel que o
filme tem coração e esse e o principal objectivo do filme já que
nos parece claro que a razão e posta do lado e essa e uma opçao tão
legitima como todas as outras.
O filme fala de um
foragido da prisao que encontra guarda na casa de uma familia
constituida por uma mae depressiva e um adolescente que tenta
crescer, aos poucos o que podia ser um ambiente de terror torna-se
numa grande uniao e esperança entre todos os seus protagonistas.
O argumento e mais
simples do que normalmente o realizador nos tras aqui temos frases
simples, situaçoes quotodianas persoangens uni dimensionais, mas a
exploração da emoçao por si só e feita com mestria e resulta no
lado mais emocional do espectador.
Em termos de realizaçao
temos de concordar que já vimos Reitman a fazer melhor, aqui
basicamente e simples, silencioso o que e pouco para um realizador
deste calibre e com a historia, esperamos mais cor, mais risco em
proximos filmes.
Em termos de cast mais
que papeis dificeis o filme exige o melhor lado dos seus
protagonistas e consegue, Winslet e unica na capacidade de transmitir
sofrimento silencioso, o filhe pede-lhe o que ela sem esforço
consegue dar, numa prestação coerente e por outro lado Brolin, tem
o balanço duro ternura que e aquilo que no filme mais ressalta.
O melhor – O lado
emocional do filme.
O pior – A falta de
ambiçao da realizaçao
Avaliação - B
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