Nos ultimos dez anos o
cinema afro americano saiu da comedia e extendeu-se por muitos outros
generos principalmente baseando-se no teatro urbano de autor que
entre outras pessoas deu ao mundo Tyler Perry. Depois do sucesso
deste ultimo foi normal o seguimento do legado com outros filmes como
esta historia de Natal. Mas nem todas tem o sucesso comercial de
Perry e este Black Nativity esteve longe de o ter, comercialmente
criticamente foi para o lado mediano que apesar de tudo e o melhor
que Perry conseguiu obter.
Antes de mais devemos
interpretar este filme, como um musical simples sem grandes produções
mas que tenta sempre ser uma historia sentimental urbana, actual,
simples mas emotiva, e nestes pontos ate podemos dizer que o filme
com uma formula simplista ao maximo, de emoçoes simples consegue
funcionar em termos emocionais.
Mas se esta parte e
conseguida e obvia a falta de maturidade do filme, que nada arrisca,
a falta de profundidade das persoangens e mesmo a forma ligeira com
que todo o filme é tratado, numa historia que pelo seu peso
dramatico e familiar poderia e deveria ser trarada com mais
complexidade mais força, poderia se perder a emoçao simples, mas
talvez podesse se ganhar um filme exemplo e de esperança sem nunca
perder a toada natalicia que não é central mas esta presente em
toda a historia.
Assim, sobra nos um
filme bem intensionado capaz de preencher as necessidades
sentimentais natalicias, o que nos parece realmente o seu maior
proposito, mas um filme que na sua essencia e nas suas linhas
narrativas acaba por ser invisivel perante demasiada linearidade e
direcção ao ponto.
A historia fala de um
adolescente em definiçao de principios que acaba por ir passar as
ferias com os avos, em Harlem, aqui começa a definiçao da sua vida
perante um passado que une e afasta todos os intervenientes e que
este vai tentar desvendar.
Em termos de argumento
temos algo simples, sem riscos, mas tambem sem a profundidade que um
tema forte poderia ter, perde-se demasiado em musica e pregões e
menos na emoçao sentida das persoangens perde o lado novelesco, mas
por outro lado não consegue construir mais que isso.
Kasi Lemmons e uma
realizadora habituada ao cinema afro amerciano tipico, nada
espetacular mas apenas simplicidade maxima mais uma vez aqui temos um
genero do qual sairam mais que grandes cineastas tarefeiros.
O cast pouco arriscado
e habituado a este registo, principalmente Basset, Gibbs e Hudson que
pautou a sua carreira principalmente cinemo musical neste registo,
Withaker tem um papel mais simples e menos forte do que o habitual,
mas mesmo assim consegue se assumir como o mais valorado de todo o
filme em termos de interpretação.
O melhor – A
simplicidade emocional do filme.
O pior – A
preocupação em ser um musical moratorio
Avaliação - C
No comments:
Post a Comment