Tuesday, April 22, 2014

Black Nativity

Nos ultimos dez anos o cinema afro americano saiu da comedia e extendeu-se por muitos outros generos principalmente baseando-se no teatro urbano de autor que entre outras pessoas deu ao mundo Tyler Perry. Depois do sucesso deste ultimo foi normal o seguimento do legado com outros filmes como esta historia de Natal. Mas nem todas tem o sucesso comercial de Perry e este Black Nativity esteve longe de o ter, comercialmente criticamente foi para o lado mediano que apesar de tudo e o melhor que Perry conseguiu obter.
Antes de mais devemos interpretar este filme, como um musical simples sem grandes produções mas que tenta sempre ser uma historia sentimental urbana, actual, simples mas emotiva, e nestes pontos ate podemos dizer que o filme com uma formula simplista ao maximo, de emoçoes simples consegue funcionar em termos emocionais.
Mas se esta parte e conseguida e obvia a falta de maturidade do filme, que nada arrisca, a falta de profundidade das persoangens e mesmo a forma ligeira com que todo o filme é tratado, numa historia que pelo seu peso dramatico e familiar poderia e deveria ser trarada com mais complexidade mais força, poderia se perder a emoçao simples, mas talvez podesse se ganhar um filme exemplo e de esperança sem nunca perder a toada natalicia que não é central mas esta presente em toda a historia.
Assim, sobra nos um filme bem intensionado capaz de preencher as necessidades sentimentais natalicias, o que nos parece realmente o seu maior proposito, mas um filme que na sua essencia e nas suas linhas narrativas acaba por ser invisivel perante demasiada linearidade e direcção ao ponto.
A historia fala de um adolescente em definiçao de principios que acaba por ir passar as ferias com os avos, em Harlem, aqui começa a definiçao da sua vida perante um passado que une e afasta todos os intervenientes e que este vai tentar desvendar.
Em termos de argumento temos algo simples, sem riscos, mas tambem sem a profundidade que um tema forte poderia ter, perde-se demasiado em musica e pregões e menos na emoçao sentida das persoangens perde o lado novelesco, mas por outro lado não consegue construir mais que isso.
Kasi Lemmons e uma realizadora habituada ao cinema afro amerciano tipico, nada espetacular mas apenas simplicidade maxima mais uma vez aqui temos um genero do qual sairam mais que grandes cineastas tarefeiros.
O cast pouco arriscado e habituado a este registo, principalmente Basset, Gibbs e Hudson que pautou a sua carreira principalmente cinemo musical neste registo, Withaker tem um papel mais simples e menos forte do que o habitual, mas mesmo assim consegue se assumir como o mais valorado de todo o filme em termos de interpretação.

O melhor – A simplicidade emocional do filme.

O pior – A preocupação em ser um musical moratorio


Avaliação - C

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