Existem pequenos filmes
que acontecimentos trágicos lhe dão um protagonismo que nunca foi
expectavel. Um desses filmes foi este McCanick que foi o ultimo filme
de Monteith figura de proa de Glee que faleceu no decurso do ultimo
ano. Mas pese embora este simbolismo este pequeno filme não
conseguiu sobreviver à sempre forte critica que avaliou esta obra de
uma forma bastante negativa e comercialmente os poucos cinemas que
compraram o filme não permitiram grande visibilidade.
Sobre o filme penso que
se existe genero sobre policias que colocam a sua vida profissional e
a ligam a sua vida pessoal é um genero gasto muito em voga nos
inicios do anos 2000 e que teve nesta epoca os seus maiores exemplos,
dai que entrar neste registo tem que ser uma aposta certa e mais que
isso com ingredientes quase infaliveis, o que este filme esta longe
de o ser.
Estamos num pequeno
filme de gato e rato ligados pelo passado, que apesar de ter uma
linha central bem definida perde-se nas personagens secundarias pois
da a estar algum valor para posteriormente as abandonar algumas delas
que de alguma forma chegam a comandar o filme e aqui denota-se um
claro problema de balanço naquilo que o filme nos pode dar.
Ou seja temos um
Thriller de baixa qualidade, pouco intenso que nunca consegue agarrar
o espectador e aqui a culpa e muito da ambiguidade da personagem
central que nunca consegue ser fascinante mesmo com o seu nome a
reperesentar o titulo e quando assim acontece é difcil que um filme
tao dependente de uma personagem consiga sobreviver.
A historia fala de um
policia com um grande problema com o seu passado concretamente com o
seu filho, tenta reajustar contas com um homicida que sai da cadeia e
que de alguma forma podera restabelecer alguma justiça ao seu
passado.
O argumento e
basicamente repetitivo num genero muito serie B e a concretização
acaba por não ser mais do que isso, temos poucos dialogos,
personagens pouco crescidas e mesmo uma linhagem narrativa pobre.
A realização a cargo
de um tarefeiro de uma linhagem inferior de Hollywood tem a dimensao
pensada para a produçao, sem risco sem ambiçao, sem creatividade
silenciosa sem valorizar ou estragar o filme.
Por fim o cast Morse e
bom actor e sempre foi um secundario de luxo no cinema actual, mas
não tem carisma para protagonista e aqui nota-se isso, não e so a
sua personagem que é limitada a sua interpretação tambem o é,
quando a Montheit claramente ficaria sempre mais ligado a Glee e no
cinema dificilmente ganharia o seu espaço pelo menos com o aqui
demonstrado
O melhor – Os
primeiros dez minutos
O pior- A ambiguidade
da personagem
Avaliação - D+
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