Alex Garland nos ultimos dez anos tornou-se num dos argumentistas realizadores mais interessantes principalmente do cinema britanico, embora o impacto do seu cinema começasse a ter uma expressao mais mundial. Este ano vinha mais um intrigante filme do realizador o qual ate conseguiu, ainda que de forma moderada convencer a critica, faltando o lado comercial. Neste ponto o filme perdeu o impacto por ter uma base quase indecifravel o que conduziu a um passa palavra nada interessante para o filme marcado pela sua falta de logica ou pela dificuldade de perceber o real intuito do filme.
Men e um filme que tinha muito para resultar. Prepara a intriga bem, ao conduzir a personagem marcada pelos acontecimentos recentes para uma vila isolada, com um senhorio muito particular, mas rapidamente trata-se de uma metafora quase impercetivel e incompreensivel para o comum mortal, transformando-se nua opera quase de horror e imagens fortes que ate podem ser bem realizadas mas que torna os objetivos do filme totalmente incomrpeensiveis para o que o filme no final acaba por ser.
Isso tem sido um dos grandes problemas de alguns filmes mais recentes em Hollywood,, mas que neste filme ainda se torna tudo mais agudo, que o facto do filme querer ser metaforicamenta tão impontente que acaba por ninguem perceber o filme, e aqui e claro. O filme tem uma hora interessante que desagua numa conclusao totalmente sem sentido aparente, onde o facto de ter imagens imponentes e ser bem realizado acaba por nao tornar nada interessante.
Por tudo isto temos um filme filme que tem muitos dos condimentos para ser um bom filme como bem realizado, bem interpreteado mas que no final perde-se na sua tentativa de chocar de ser diferente, o que o conduz para uma grande falta de sentido e logica que o torna sozinho no contacto com o espetador. Tenho pena que Garland tenha caido no grande defeito atual de alguns dos jovens talentos de hollywood.
A historia segue uma jovem viuva que marcada pelo acontecimento que marcou a perda do seu marido, desloca-se para uma casa de campo numa pequena vila inglesa, onde rapidamente se ve perseguida por diversas personagens que ali residem.
O argumento e peculiar. Ate consigo perceber que o filme tinha uma base ideologica interessante mas a sua concretizaçao nunca funciona. O filme nao tem logica e acaba por fazer desaparecer o pouco da personagem que inicialmente nos da, e o desenvolvimento da narrativa e das metaforas visuais que quer utilziar sao simplesmente incompreensiveis.
Garland tem alguns bons filmes Ex_Machina principalmente tem muita qualidade, mas os filmes que se seguiram acabaram por perder algum impacto por se tornarem algo confuso. Este acaba por ser bem realizado mas filme nenhum resiste a um argumento tao incompreensivel.
No cast o filme tras grandes interpretaçoes num flme que nao as aproveita. Buckley tem a intensidade e a dualidade que o filme exige, mas e as excelentes construções de KInnear que sao desaproveitas pela falta de explicaçao para as mesmas, numa interpretaçao de impacto que exigia melhor aproveitamento.
O melhor - Kinnear e as suas faces.
O pior - A confusao que leva a que ninguem na realidade entenda o filme.
Avaliação - D+
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