Monday, July 25, 2022

The Phantom of the Open

 O cinema ingles nos ultimos anos tem arriscado mais quer em termos concetuais quer ir buscando as suas historias mais insolitas para projetos que marcam a rebeldia de um povo normalmente tradicional. Este peculiar biopic, produzido em 2021 mas que viu a luz do dia em 2022 e um desses casos. Apresentado no festival de Santa Barbara comercialmente a insolita historia captou alguma atenção que lhe permitiu alguma distribuição nos EUA. Comercialmente os resultados tendo em conta a expetativa ate foram razoaveis.

Sobre o filme temos sem sombra de duvidas uma historia curiosa, unica que o filme retrata com algum humor, não se levando a serio quem sabe um pouco como a propria personagem levava a vida e a sua ambiçao. O filme retrata situações unicas e quase irreais o que torna o filme ainda mais curioso por se tratar de um filme essencialmente sobre uma historia real que sem ter muito impacto no mundo merece ser contada.

A forma quase de sitcom do passado com que e realizada e a excelente construção do protagonista, favorecem um  filme que contudo a partir de determinada altura se torna algo repetitivo, perdendo alguma graça, sobrando a curiosidade de perceber como tudo vai acabar.

Um filme que longe de ser um grande filme é eficaz a contar uma historia peculiar. E um daqueles filmes que vale essencialmente pelo seu realismo, embora o filme tente dar o lado contextual temporal do momento e acima de tudo o insolito de todo o contexto em torno do personagem. Nao sabemos se tudo se passou como o filme nos conta, chegamos mesmo a duvidar que gostavamos que tivesse sido.

A historia segue um indivíduo positivo que a determinada altura decide participar no Open Britanico de Golf sem nunca ter jogado o desporto. Uma serie de desatençoes conduzem-no as eliminatorias e torna-se num fenomeno mediatico pela falta de jeito e registos historicos.

O argumento e curioso, a historia de base que conta e insolita e a o filme tenta tornar tudo ainda mais peculiar na forma como as personagens se movimentam, os contextos dos outros elementos e os dialogos. Nao e propriamente um argumento de primeira linha mas conta de forma competente uma historia interessante.

Na realizaçao Craig Roberts e um jovem ator que se dedicou a realização e com um projeto interessante. O filme tem dinamica, ter uma realizaçao independente competente e temporalmente eficaz e deixa alguma agua na boca no futuro de um realizador ainda jovem a estar atento nos proximos passos.

No cast o filme e dominado por completo por um excelente ator como Mark Rylance em grande forma. O filme e uma interpretaçao iconica e domina o filme. Talvez demasiado cedo para previsoes mas quem sabe poderá conduzir a uma nomeaçao pelo menos nos globos de ouro de comedia, de um ator em excelente momento de forma.


O melhor - Rylance

O pior - Torna-se repetitivo ao longo do tempo


Avaliação - C+



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