A prova que a hulu normalmente escolhe bem os seus projetos, e que contraria o vazio do filme anterior avaliado, foi a sua aposta nesta comedia sexualizada e arriscada, no qual se aborda a menopausa e os trabalhadores do sexo. Esta peculiar comedia conquistou com a critica com avaliaçoes interessantes e entrou na ordem do dia por alguns aspetos arriscados que lhe deu obviamente algum valor comercial.
Estamos perante um filme arriscado do primeiro ao ultimo minuto, que não e polemico porque trata de tudo com suavidade e alguma comedia e com delicadeza, que leva o filme ser empatico, mesmo que trate de temas dificeis. E um filme de dialogo entre duas personagens diferentes que se encontram num agendamento sexual. Na primeira fase apesar da riqueza de alguns dialogos na apresentaçao da personagem central o filme acaba por se tornar alvo obvio.
Quando entra dentro da sexualidade, dentro das possibilidades o filme transmite alguma quimica entre as personagens, que acima de tudo trasnmite bem a capacidade dos profissionais se ajustarem, e nisso o filme nunca tenta ser peotico ou idilico, e um filme onde todos sabem os seus lugares e os bons momentos que nos proporcionam e so isso.
Na fase final temos o mais risco, temos uma Thompson a exibir o corpo e toda sua realidade e aqui o filme deixa espaço para a coragem da atriz e acima de tudo para defender o seu valor moral, e ai o filme torna-se maior. Apesar de um filme que arranca com alguma previsibilidade o resultado e interessante e corajoso o que sem sempre vimos no cinema atual de estudio.
No que diz respeito ao filme, fala-nos de uma viuva que nunca exploroua sua sexualidade que contrata um prostituto com quem tenta descobrir o prazer com todas as barreiras de toda a existencia a colocar em causa a possibilidade da experiencia.
No que diz respeito ao argumento temos um filme que acima de tudo consegue ser engraçado e leve nos temas, consegue criar quimica entre as personagens nos dialogos sem as tirar das posiçoes de base. Nem sempre totalmente surpreendente o filme funciona com valores morais intrinsecos.
Na realizaçao Sophie Hyde e uma realizadora de festivais que nao tinha alcancado a fama mais globar, que acaba por ter aqui o seu filme mais mediatico. Filmado com simplicidade a opçao de deixar o argumento e os atores funcionarem acabou por ser a mais inteligente numa realizadora que merece atençao.
No cast temos duas excelentes interpretaçoes que encaixam. O maior destaque vai para THompson e para a coragem de se expor para uma actriz de primeira linha que ja conquistou tudo, dai o sublinhado maior. O jovem McCormack a ganhar espaço do cinema e uma agradavel surpresa encaixando perfeitamente num papel que exigia presença e suavidade, demonstrando ser um ator com versatilidade a estar debaixo de olho.
O melhor - A coragem de Thompson
O pior - AO inicio tudo algo obvio
Avaliação . B-
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