Tyler Perry e a sua Madea é já uma das personagens claras do cinema atual, normalmente obtendo filmes mal recebidos pela critica sem grande humor o que é certo é que a personagem já vai no seu decimo filme, e continua a conseguir ganhar dinheiro. Este filme não foi exceção a esta regra, criticamente um desastre, estando mesmo na corrida pelos Razzies awards mas comercialmente a comunidade afro americana continua a sustentar esta personagem que já tem mais filmes em andamento.
Sobre o filme, eu confesso que não acho particular graça a este tipo de humor demasiado fisico, nem me parece que Tyler Perry seja um actor fora de serie a utilizá-lo como por exemplo durante muito tempo Eddie Murphy o foi. Em termos de humor parece sempre tudo demasiado forçado, pouco subtil e mais que isso pouco engraçado. O problema é que este filme não tem basicamente mais nada a não ser a tentativa de humor, já que a narrativa central é totalmente despropositada e sem graça.
Quando se chega a um decimo filme tem que se trazer algo de novo para a saga e para a personagem e Tyler Perry nunca o fez, numa personagem que já de si, não tinha sentido nem grande graça, mas que ainda tinha o fator novidade sem isso tornou-se cansativa e um objeto facil de quem espera bem mais do cinema seja em que componente for, como o entertenimento serie B.
Por tudo isto este é um filme dificil de ver, questionamos muitas vezes se mesmo Perry acha graça ao que faz, porque a quantidade de tentativas de piadas sem funcionar é elevada, ainda para mais num filme totalmente virado para comedia sem mais nada. Todos ja percebemos que atualmente o humor fisico tem que ser muito trabalhado ja que quando não o é as coisas podem ficar sem qualquer graça como é o caso deste filme.
A historia segue novamente a familia da Madea, que desta vez decide ir proteger a sua sobrinha de uma festa de halloween para adolescentes mas que já foi alvo de um ataque de criminosos, contudo tudo se torna uma confusão.
Em termos de argumento mais do mesmo, uma situação para potenciar a personagem, e quando assim o é tudo fica sem grande sentido, não tem personagens. não tem fio condutor da narrativa e mais que isso não tem graça.
Como realizador Tyler Perry faz filmes simples para uma população muito especifica: neste filme a tipica realizaçao de comedia de televisão e pouco mais. Não é aqui que reside o problema mas é aqui que ele agudiza.
Em termos de cast tudo não funciona Perry nem como pessoa normal nem nos seus bonecos funciona, com excepção de um ou outro momento de John, nota-se a obsessão com Eddie Murphy, contudo a graça nunca a consegue encontrar.
O melhor - Um ou outro momento de John
O pior - A falta de graça de um filme que anda sempre à procura de a ter
Avaliação - D
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