Friday, January 12, 2018

Marshall

A luta pela igualidade de direitos nos afro americanos é um dos temas mais trabalhado sobre diversos vetores no cinema de holywood, tendo mesmo criado um grupo de argumentistas e realizadores dedicas a causa. Este ano surgiu sob a forma de um mini biopic de Thurgood Marshall um advogado que precorreu o pais na defesa da igualdade, neste caso numa situação em especial. O resultado critico do filme foi positivo com avaliações intressantes mas insuficientes para lançar o filme em na temporada de premios. Comercialmente o filme não teve uma grande divulgação pelo que os resultados acabaram por ser modestos.
Sobre o filme, é comum os filmes de tribunais terem um ritmo interessante e serem bons objetos de entertenimento, ainda para mais quando tem subjacente a sua historia a causa politica em si. Este filme segue os proformes comuns dos mais conceituados filmes do género, com intensidade e twist que nos prende à espera da verdade, sendo acima de tudo mais do que um filme politico um filme de tribunais e as suas envolvências.
Claro que é facil nos recordarmos de outros filmes do genero que acabam por ser mais originais ou menos previsiveis, aqui o filme nem sempre consegue ser original, nos seus truques de argumento mas o caracter ligeiro que adopta quando tem liberdade para tal, que acaba por ser na relação entre advogados da ao filme uma roupagem interessante tornando-o num filme que se vê bem.
Por tudo isto talvez Marshall seja demasiado comum para ser um filme de referência para lutar na temporada de prémios, talvez por isso Marshall não seja daqueles filmes que nos vai ficar na memória, pese embora seja um  razoavel filme de tribunais ja vimos a outros melhores, mas claramente Marshall é um filme com uma causa propria, e nisso podemos dizer que cumpre com ritmo e mais que isso com os procedimentos bem treinados para fazer um filme de tribunal com convicções politicas bem assumidos.
A historia fala no envolvimento do advogado Thurgood Marshall com Sam Friedman um advogado branco que vão defender um individuo de cor acusado da violação de uma mulher branca de alta sociedade, que mais que o caso em si, acaba por ser um caso de igualdade de direitos.
Em termos de argumento o filme não é propriamente uma novidade nem nos filmes sobre a igualdade de raças, nem tão pouco nos filmes de tribunais. Mas acaba por adoptar para si alguns dos melhores conceitos dos filmes do genero, não sendo inovador e competente naquilo que adoptou. para além do valor politico que filmes com esta tematica acabam sempre por ter.
Na realização Hudlin sempre associado ao cinema teve aqui a sua estreia. A realização é simplista com alguns tiques de televisão é certo, o filme não é propriamente forte neste ponto, mas acaba por ser competente e ritmado. Esperemos o que se segue, porque neste campo temos pouco de novo.
No cast temos um filme sem grande dificuldade nos papeis, onde os dialogos fortalecem ou não as personagens. Gad acaba por dar a ligeireza que da ritmo ao filme, fruto de ser um actor comedia, mas o papel em si não lhe tras muito à carreira. Boseman é um dos actores afro americanos em melhor forma e aqui mesmo num papel algo simplista convence pela presença.

O melhor - Adoptar as melhores estrategias dos melhores filmes de tribunal

O pior - Na verdade a abordagem ser uma replica de outros filmes

Avaliação - B-

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