Num ano muito marcado pelo biopic de escritores, quer em filmes de primeira linha quer em filmes com figuras conhecidas mas produçoes menores, existiram alguns filmes que passaram mais desprecebidos como este biopic do criador de Winnie the Pooh. Em termos criticos o filme foi recebido com alguma mediania que nao lhe premitiu grandes aventuras em termos de premios. COmercialmente sendo um filme com limitaçoes em termos de expansao acabou por ter os resultados naturais para um filme de pequena dimensão.
Sobre o filme é claro que é mais facil o publico se aproximar de historias simpaticas e de autores simpaticos do que propriamente numa historia como esta em que é obvio um aproveitamento da carreira em deterimento dos valores familiares. E nisto o filme nem sempre é simpatico, mesmo sendo a base de uma historia simpatico para mais pequenos temos muitas vezes um filme implicito que lhe tira alguma intensidade, pese embora nos pareça que na maior parte do tempo temos um filme adulto naquilo que quer contar e na forma como o quer.
Em termos artisticos penso que o filme arrisca pouco, com tanto paralelismo entre a banda desenhada e a historia real, penso que existia espaço em termos de abordagem de filme para mais criatividade para um filme menos rigido, que talvez merecesse mais atençao com mais objetos diferenciadores do tipico biopic pesado que acabamos por assistir.
Mesmo assim uma historia interessante que nos explica a base de algumas das figuras de animaçao que conhecemos. Para alem desse facto as duas prespetivas da historia e a forma como nem sempre o sucesso e sinonimo de felicidade. Neste ponto parece obviamente um filme bem trabalhado e cru na forma como trata esse apontamento.
A historia fala da relação entre o criador de Winnie the Pooh A. A. Milne e o seu filho e da forma como isso inspirou a criar as personagens que acabaram por condicionar toda a vida familiar de ambos.
Em termos de argumento temos uma narrativa capaz, criada com simplicidade mas objetivo com um bom equilibrio de momentos, mas com alguns saltos que nao fazem sempre um filme promenorizado. Nao sendo um filme de ritmo elevado e um filme consistente do ponto de vista do argumento.
Na realizaçao Simon Curtis e um experiente realizador que protagonizou normalmente filmes bem recebidos mas sem grande reconhecimento. Aqui parece-nos que peca por excesso de tradicionalismo na abordagem num filme que pelo que conta tinha espaço para maior excentricidade e criatividade. Por vezes esta e a barreira que separa os artistas dos tarefeiros.
No cast temos um filme nem sempre de grande impacto. Gleeson cumpre sem grande dificuldade o seu papel, mas falta chama, a mesma coisa para um Robbie em piloto automatico. Penso que o grande problema do filme e mesmo a interpretação do jovem WIll Tilson demasiado plastico e infantil.
O melhor - O paralelismo de uma historia querida com uma base pouco afetiva
O pior - O jovem WIll TIlson é demasiado artificial
Avaliação -. C+
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