Três anos depois de M;atthew Vaught ter surpreendido os filmes de espionagem e de acção com o seu irreverente e original The Kingsman, que se tornou num sucesso internacional, eis que surge a sua natural sequela, que gerou expetativa principalmente porque o primeiro filme resultou muito bem junto dos espetadores. Este segundo capitulo com novas incorporações reuniu um dos melhores cast dos ultimos tempos. Criticamente o filme desceu depois de um primeiro filme que tambem não tinha sido propriamente o maior destaque da critica. Comercialmente os primeiros resultados indicar boas prespetivas para um filme que tem aqui tambem um notorio maior investimento.
Desde logo convem sublinhar que para mim Kingsman junto com Deadpool foram as apostas mais irreverentes criativas e interessantes que o cinema de acçao de grande estudio nos deu nos ultimos anos. Todos sabemos que existe um ponto em que as sequelas partem em desvantagem que é na capacidade de surpreender, pelo menos nas personagens que se juntam, e mais que isso jogar com a expetativa. E nisso e facilmente observavel que este segundo episodio de Kingsman pese embora seja um bom, original, engraçado filme de entertenimento e claramente menos funcional do que o primeiro filme.
Não se pode dizer que o filme não é fiel ao estilo do primeiro, talvez caia em algum exagero nos gadgets mas o que é certo e que os cenarios o aprumo vistual do primeiro filme continua bem presente, acompanhado por excelentes composições de ação e luta algo que foi pioneiro e que agora vimos muitas copias principalmente na forma como conjuga com estilo musica e acção. Aqui temos novamente muito humor, e mais que isso sequencias espetaculares de ação, realizadas com toda a mestria que Vaugh tinha potenciado e bem no primieor filme.
O ponto claramente mais fraco e a historia em si, aqui parece-nos todos os procedimentos demasiado simples, sendo a historia apenas um acrescento de personagens sem grande complexidade que funcionam muito mais pela curiosidade do que propriamente por aquilo que trazem de novo ao filme. Mesmo assim muitas dessas novas peprsonagens trazem-nos aquilo que diferencia Kingsman que é o insolito e irreverencia.
O filme continua a seguir Egsy agora como agente secreto, mas que apos a destruição de todos os edificios de Kingsman, vai ter de se unir aos seus amigos americanos, os Statesman de forma a tentar impedir um plano de destruição de uma estranha lider de um cartel de droga.
Em termos de argumento o filme funciona muito mais no acessorio, nas especificidades que marcam o estilo do que propriamente na intriga. Aqui parece sempre um filme demasiado simples, e directo, previsivel mesmo nos twists e isso diferencia-o em algum ponto de um primeiro filme que para alem da surpresa de ser o primeiro nos parece também neste ponto mais trabalhado.
Vaugh e talvez o realizador mais original do cinema de açao puro da atualidade, a forma como conseguiu potenciar filmes estranhos e irreverentes como Kick Ass, Kingsman, e mesmo Stardust, demonstra bem a capacidade que tem de ser ironico, engraçado e criativo. Aqui temos o mesmo estilo de realizaçao, uma assinatura pessoal que tem trazido muitos seguidores, e que nos fazem esperar pelo seu novo projeto de origem.
Em termos de cast, Firth e Egerton encaixam em personagens desenhadas para si, no caso do segundo a grande revelação do primeiro filme, penso que em termos de carisma as coisas não são tão competentes, existindo menos momentos interessantes da personagem. Em termos de novas aquisições, o maior destaque vai para uma Julliane Moore de primeira linha como vila do filme. Aqui penso que a sua Poppy é mais surpreendente do que o vilao anterior.
O melhor - Os cenarios e a originalidade dos mesmos.
O pior - Ser uma sequela de um primeiro filme que surpreende em toda a escala.
Avaliação - B-
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