Se existe genero que nos ultimos tempos tem conseguido chamar a si algumas das melhores criticas de 2017 tem sido o suspense de horror. Depois de ter iniciado as boas avaliaçoes com Get Out, este pecular filme tambem conseguiu avaliações bastante positivas para um filme pequeno de curto espaço e sem grandes meios. Comercialmente mesmo tendo conseguido graças as boas avaliações uma estreia wide os resultados foram curtos para um projeto que nao conseguiu grande visibilidade.
SObre o filme, quando colocamos personagens num espaço em situaçao limite normalmente surge o menos previsivel e o mais animalesco em cada um, e nisso o filme retrata perfeitamente esta possibilidade, tirando quase toda a racionalidade aos personagens, principalmente quando o problema lhe toca perto. E nessa dictomia que o filme funciona na diferença como nas situaçoes tratamos os de fora e os que nos sao proximos, e na forma como consegue vincar isso na sua fase final, faz o filme ser bastante objetivo neste proposito.
Em termos de sua duraçao e dificil situar este filme, pois nunca tem a intensidade nem o horror para um filme de terror, mas por outro a claustrofobia e as contante desconfiança entre as personagens conduz a um ambiente tenso e pesado que passa e bem para o espetador. E nisso o filme funciona, perde um pouco na forma como o paralelismo entre os sonhos e a realidade acaba por ser pouco util para a concretizaçao do filme.
Mesmo assim num cinema cada vez mais repetitivo pelo menos um filme sombrio, com plena noçao de algumas limitaçoes de intensidade e que vive da situaçao dos seus interpretes. O lado animalesco e bem presente no seu final num filme que mais que nos das personagens e o seu passado e futuro leva as pessoas as condiçoes de animais em face das dificuldades.
A historia fala de uma familia que se fecha em casa de forma aos seus elementos nao serem contaminados com um virus fatal. Tudo fica mais agitado quando um individuo invade esta casa de forma a conseguir agua, e que termina em que as duas familias passem a residir no mesmo espaço.
No argumento temos alguma tensão, nem sempre muita imprevisibilidade no filme, mas acima de tudo uma capacidade de transmitir a tensao e o lado sofredos das personagens e nisso o filme, e bem escrito principalmente nos seus silencios.
A realizaçao esta a cargo de um quase desconhecido Trey Edward Shults que tem aqui o seu trabalho mais conhecido ate ao momento, e com alguns valores bem assumidos, a boa escolha de planos escuros, a claustrofobia do espaço, sao factos bem vincados e trabalhados no filme que por sua vez poderia e deveria ser mais trabalhado na capacidade de alguma abordagem mais artisitica em algumas sequencias.
Um cast que mesmo nao sendo submetido a grande exigencia funciona, actores de nivel interessante como edgerton, Abbot e Ejogo, acabam por dar ao filme uma segurança nas interpretaçoes que mantem um nivel interessante para o filme.
O melhor - A forma como o filme consegue transmitir o limite das personagens ao espetador.
O pior - Demasiado simplista na abordagem
Avaliação - B-
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