Saturday, January 24, 2015

Match

O inicio do ano para filmes independentes é normalmente utilizado ou para pequenos filmes sem grandes ambiçoes ou para filmes que pensavam ter mais hipoteses nos premios do que propriamente aquelas que realmente conseguiram obter. Neste ultimo caso podemos encontrar este Match, cujas criticas foram ligeiramente acima do mediano e em termos comerciais simplesmente não existiu devido a uma pequena expansao do filme.
Sobre o filme desde logo é dificil fazer um filme seguido no tempo como de apenas um acto se tratasse já que os dialogos tem que ser o motor efectivo do filme, e aqui é obvio que todas as despesas do filme se centram no dialogos exclusivo de tres personagens inicialmente sobre o mundo da fama e posteriormente sobre as responsabilidades de ser pai. E neste particular e principalmente na mudança de registo o filme e interessante princinpalmente na forma como a personagem principal inicialmente descontraida se vai moldando consoante o tema se vai tornando serio.
Contudo e pese embora estes valores claros o filme não uma obra prima, já que e extremamente limitado no seu alcance desde logo porque os dialogos embora ambiciosos não sao assim tao ricos para suportar por si so um filme, e depois porque falta claramente outros adereços ao filme
Mesmo assim e com claro controle de meios podemos dizer que temos um filme curioso, intenso em determinados niveis, dando ao espetador sempre a sensação de explosão o que para um filme independente e já de si destacado por não se tornar num objecto demasiado estranho.
O arguemnto fala de um dançarino agora professor quase em final de vida que e visitado por uma alegada estudante de dança e o seu marido com convicções muito tradicionais aos poucos o primeiro vai perceber que esta conversa e muito mais que um estudo sobre a sua arte.
O argumento tem alguns destaques desde logo os dialogos pese embora não sejam por si so de primeira divisão conseguem suster o filme pela sua duração, as personagens principalmente a de Tobias encontra-se bem montada e isso nota-se na forma como se vai alterando quando o enfoque da conversa vai mudando.
Belber é um realizador ainda inexperiente este e o segundo filme que tem a luz do dia e o genero não pede muito da realizaçao a não ser planos proximos dos protagonistas de forma a tentar transmitir os sentimentos dos mesmos, mas a ideia e o argumento dele levam-nos a querer que no futuro tera um maior destaque.
Em termos de cast duas boas surpresas Stewart tem um carisma muito claro e isso enriquece o filme, da intensidade quando o filme necessita e sensibilidade num dos melhores papeis de uma carreira que foi sempre pautada por um registo monocordico, Lillard e outra das surpesas do filme com um papel intenso longe da imbecilidade dos registos tipicos de actor pensavamos nos talhado para o humor.

O melhor – A forma de filme num simples acto

O pior – Limitações tipicas do alcance de um filme humilde.


Avaliacão - B-

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