Saturday, January 17, 2015

Hector and Search for Happiness

Existem pequenos filmes que surgem relacionados com uma critica negativa que pelo trailer nos parecem projectos ambiciosos que não resultam. Um desses filmes foi este peculiar Hector and the Search for Happiness, que após ser destruido totalmente pela critica que o conduziu para uma estreia limitada, acabou por tendo em conta este facto ultrapassar o um milhao de euros nos EUA a barreira do razoavel quando já ninguem o fazia prever depois do desastre que foi criticamente.
Sobre o filme começo por dizer que em face das criticas negativas e de uma premissa tão ambiciosa pensei de imediato que iria observar um tonto filme que apenas utilza a forma de fazer humor de Pegg com um conteudo vazio. E o que posso dizer é que falhei por completo. Desde logo porque o humor e o lado mais Pegg termina nos primeiros quinze minutos do filme e são o contexto do filme bem realizado com satira e exagero mas que lança bem o outro restante do filme, numa toada mais calma, com mais risco no argumento principalmente na forma como bem consegue conciliar o que ocorre com os manuscritos do actor principal, e um fundamento interessante de que a felicidade é extremamente relativa.
Dai que tenha achado este filme uma agradavel surpresa, com um tom ligeiro aborda um tema sério, real e com originalidade, é obvio que algumas das criticas sejam fundadas como o esteriotipo racial presente em cada uma das passagens da persoangem por lados diferentes do mundo, pelo facto dos actores secundarios deixarem muitas pontas soltas que o filme nunca consegue ultrapassar e pelo final ser um pouco ao lado daquilo que o filme realmente vinha a indiciar, mas em tudo o resto temos um filme interessante, centrado num argumento original que pese embora os seus buracos arrisca e com alguma qualidade.
Pena é que todos os filmes que surgem desta forma sejam aniquilados por uma critica que por vezes parece demasiado proxima de temas serios ou de um humor incorreto, pois filmes simples mesmo com metodos pouco ortodoxos como Walter Mitty e este filme acabam por ser destruidos sem grande razão por uma critica, quando nos parece existirem aqui valores no filme que deviam ser vistos por mais gente.
O filme fala de um psiquiatrico com uma vida formatada que apos achar que não é feliz faz uma volta ao mundo de forma a tentar perceber o que é na realidade a felicidade.
O argumento tem um bom principio, original, narrativamente e emocionalmente interessante cujo caminho nem sempre e feito com maturação e coesão, oscilando entre bons momentos como os ocorridos na China com outros mais superficiais como em Africa, mas que deixa alguns buracos o que é mau para um argumento mas que não retira o brilho da ideia original.
Analisando a carriera de Chelsom ligado a comedias de serie B ou menos podemos dizer que aqui tem de longe o melhor filme da sua carreira numa realização com risco, original, com lado artistico, pena e que a critica não lhe tenha dado a chance com o filme pois acho que aqui demonstrou qualidade para outros voos.
No cast Simon Pegg tem aqui o papel mais dificil da sua vida onde teve de conjugar o seu lado humoristico que já funciona em piloto automatico com disponibilidade fisica e mais que isso um lado emocional, e podemos dizer que cumpre positivamente num papel que vale mais do que a qualidade do actor mas que demonstra mais competencia no mesmo do que expectavel. Pike tem aqui um complemento diferente ao seu excelente papel em Gone Girl numa das actrizes com melhor registo este ano e podemos dizer que este papel tambem se encontra a um bom nivel.


O melhor – A ideia simples, forte e emotiva do filme.

O pior – Algumas pontas soltas no argumento


Avaliação - B-

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