Sunday, January 25, 2015

Cake

Desde os momentos em que foram exibidas as primeiras imagens de Jennifer Anistton neste drama que o alerta oscar ficou ligado ao filme, já que normalmente estas alterações fisicas e de registos de actrizes consagradas constumam resultar. Contudo logo apos as primeiras avaliações so filme percebeu-se que o filme tinha alcance limitado e isso poderia condicionar o seu maior objectivo a nomeação para Aniston. Comercialmente o atraso para o presente ano tambem não foi uma aposta certeira comercialmente para fortalecer este objetivo
Depois de ver o filme, facilmente percebemos que o filme e demasiado centrado no papel e na interpretação de Aniston, que como filme não e mais que uma simples historia de vida numa drama intenso, mas que a personagem central e forte não apenas por padecer de dor cronica e isso ser visivel a cada minuto da sua interpretação mas pelo carisma e lado psicopatologico da personagem que acaba por ser intensa.
Pena e que o filme quase so é isto e não consegue sobreviver para alem da personagem já que tudo o resto serve-a e pouco mais, mesmo a personagem de Barazza tambem interessante e com mais tempo de antena poderia tambem fortalecer dramaticamente o filme, acaba por ser posta de lado so nos momentos em que o centro do filme funciona.
Resultado um interpretação meritoria que merecia outro destaque mas que é demasiado assumida para um objetivo em deterimento do filme, podemos dizer que doutra forma o papel não teria tanto destaque mas isto e algo que não sabemos a opção do papel e forma dele funcionou mas desta forma foi o a custa de termos um filme mais maduro e mais forte.
A historia fala de uma mãe que apos a perda do filho num acidente começa a desenvolver dor cronica e tem a sua vida resumida a um inferno, ate que um dos membros do seu grupo de ajuda morre e tenta conhecer as raçoes do suicidio, sempre com a ajuda de uma fiel empregada.
O argumento tem bons apontamentos a relativização da perda e das consequencias, os diferentes lados da mesma pessoa o enfoque num tema como a dor cronica que usualmente nunca teve grande destaque mas a forma como isso tudo foi conjugado no filme com mediano, serve para ter impacto mas não para deslumbrar.
Barnz e um realizador de obvio segundo plano em Hollywood que aqui aliado de Aniston tem o seu projecto de uma vida, para se lançar para outro patamar, contudo em termos de realizaçao o filme e limitado, com pouco risco, e quase silencioso para vicar as interpretaçoes o que pode ser uma boa escolha, mas limitada para o seu desenvolvimento.
Confesso que sempre pensei antes de ver o filme que Aniston estava a ser valorizada pela critica por aparecer sem maquilhagem e pouco mais, mas depois de ver o filme faço o meu mea culpa, pois o papel e mais que isso, e a intensidade emocional, e a dificuldade fisica da presença de uma dor que tem que ser simulada mas que esta visivel em cada segundo da sua prestação num papel dificilimo e que cumpre com bastante qualidade. Numa corrida onde pautam actrizes com registos muito simples Aniston merecia o reconhecimento pelo menos com uma nomeaçao, o que faria do filme um sucesso já que e pouco mais que isso.

O melhor – Jeniffer Aniston

O pior – O filme se enconder atras da sua personagem e interpretação central



Avaliação - C+

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