Wednesday, January 28, 2015

Kill The Messenger

Este era um dos filmes aguardados de 2014, já que nos trazia Michael Cuesta um dos responsáveis da serie Homeland para o cinema com uma intriga politica baseada em factos reais. É conhecida a incapacidade dos EUA fazerem auto critica dai que o sucesso do filme fosse logo condicionado por este facto. Assim o resultado critico e comercial do filme esteve longe do esperado pese embora no primeiro plano as avaliações tenham sido no geral moderadamente positivas.
Sobre o filme podemos desde logo dizer que a materia em questao mais que sensivel e uma materia controversa, ou seja obra prima fundamental para fazer um bom filme, contudo o que é certo e que no final o filme nunca consegue cumprir as condiçoes e as expectativas que cria, tornando-se numa emaranhado exagerado de personagens e nem sempre consegue potenciar nem o lado politico do filme nem o lado pessoal da personagem que o filme quer balançar.
Dai que parece estarmos num daqueles filmes que a premissa e o campo de pesquisa e muito superior ao resultado final e quando assim acontece é pena pois fica a ideia de alguma falta de mestria na forma como o filme nunca consegue imperar o seu ritmo ou mesmo, na forma como o filme acaba por se potenciar para os limites do aceitavel pela sua historia em si e nunca pela arte de quem filma.
Mesmo assim estamos perante um filme com conteudo, bem interpretado, de dificil execução e que consegue cumprir nos limites minimos aquilo que se propoem, falta e o lado artistico o lado potencial de um filme que o tinha bem expresso na historia em questão, mas que contudo nunca consegue ir alem daquilo que esta naturalmente lhe da
A historia fala de um jornalista de investigação de um pequeno jornal, que acaba por entrar na historia de uma ligação bastante ilicita do CIA com a guerra civil na Nicaragua e que envolve armar e dinheiro, contudo há determinadas noticias que nunca podem ser transmitidas.
O argumento parte de uma base histórica e documental interessante mas mais que isso quer se transformar num biopic e numa homenagem ao jornalismo o que torna tudo muito centrado em termos de historia numa unica persongem o que nos parece redutor relativamente a historia em questão, ja que fica a ideia que não existe muitos episodios que constam do filme.
A realização e simples Cuesta talvez pela falta de experiência ou rotina no cinema tem aqui uma realização simplista, objectiva e pouco mais, falta a arte, o toque de autor e mais que isso conseguir potenciar o filme para os niveis mais elevados.
Em termos de cast  Renner e dos actores certos da actualidade aquele que dificilmente falha, aqui cumpre com normalidade o seu papel embora nos pareça que já o vimos em melhor forma, neste filme encontra-se num bom nivel que nos habitou mas sem surpreender. Nos secundarios nao à espaço para brilho so para nomes.

O melhor - A historia em si

O pior - Não ir para alem da mesma

Avaliação - C+

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