Saturday, August 30, 2014

The Rover

Depois do sucesso surpreendente de Animal Kingdom o mundo do cinema não estaria tão desprevenido para o segundo filme do mesmo realizador e argumentista ainda para mais quando na interpretação tinhamos um outro lado no pean up Robert Pattinson. O filme que foi estreado no festival de Cannes, obteve criticas positivas longe contudo do entusiasmo de Animal Kingdom conseguiu e que inclusive colminou em algumas pre listas para os oscares, em termos comercias os poucos cinemas onde o filme estreou condicionou o seu resultado longe do que poderia ser expectavel principalmente tendo em conta os 12 milhoes de budget.
Sobre o filme, o independente Australiano tem-se tornado nos ultimos anos uma fonte de inspiração pelo seu caracter desligado e politicamente incorrecto de um cinema cru. Este filme e um bom especime desse tipo de cinema que tem um cunho proprio mas que por vezes perde por excesso de silencios e monotonia e de uma realidade que por vezes parece tao distante, já o tinha acontecido em Animal Kingdom e aqui replica-se.
Mesmo assim temos um filme que não tendo a intensidade nem a riqueza narrativa de Animal Kingdom tem bons momentos principalmente quando o seu duo de protagonistas se começa a completar em caracteristicas e mesmo os silencios que partilham acaba por dar o lado mais forte do filme numa ligaçao natural de personagens sem nada.
Mesmo assim parece-nos a espaço um filme algo vazio para o excesso de silencio, já que as imagens por si so nem sempre sao do mais ricas que o filme poderia ser, mas na parte final temos uma conclusao de bom nivel que eleva o filme para niveis positivos sem no entanto deslumbrar, num tipo de cinema que acaba por ter um registo demasiado semelhante.
A historia fala de um individuo com nada a perder que ve o seu carro ser roubado por tres bandidos decidindo ir em busca do que e seu apenas na companhia de um irmao de um desses individuos que o vai levar numa road trip com muitas incidencias.
O argumento tem uma historia de base propria num estilo de cinema em crescendo, de crueza e agressividade e personagens sombrias, dai que a riqueza destas mesmas personagens não existam, mesmo assim principalmente pela conclusao parece um argumento interessante.
A realizaçao tem um cunho proprio de um cinema proprio que tem em Michod a sua figura maxima e que tem dado a conhecer ao mundo um forma crua de filmar nem sempre é a mais bela mas o cunho esta bem presente.
No cast o filme tras-nos duas maneiras diferentes de fazer cinema Pearce foi sempre um actor que pensamos que rodou um patamar a baixo do seu valor, principalmente pela versatilidade e intensidade que da a diferentes personagens aqui neste cinema conseguiu o seu lado mais valorizado, ao lado Pattinson parece claramente um actor que quer destruir a imagem de playboy adolescente e que aceita tudo que coloca em causa, mas para determinados registos não basta ser esquizoide deve sempre convencer que o e.

O melhor – A conclusao

O pior – Excesso de silencios


Avaliação - C+

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