De todas as tentativas que a Sony teve de tentar rentabilizar ao maximo os vilões de Spider Man, os quais na maioria das vezes tem-se tornado em autenticos desastres criticos e comerciais, Venom foi o unico que sobreviveu pelo lado comercial, sendo que cada filme se tornou num sucesso imediato, e esta ultima dança acabou por ser mais do mesmo, ou seja, um filme que criticamente vou mal avaliado, mas que comercialmente foi um sucesso estrondoso capaz de balançar os insucessos de Kraven, Madame Web e Mordibus.
Venom não é um bom filme e fica a sensação que na realidade nunca o tenta ser. A historia de base dos tres filmes é totalmente limitada, a intriga é pensada para uma ou outra sequencia de maior dimensão para fazer uso da tecnologia de ponta, ou seja, muito semelhante ao que foi sendo feito nos outros filmes da Sony. O que funciona no filme é Tom Hardy e Venom e a sua conjugação, na vertente desajeitada e comica que funcionam em pleno na simbiose e no lado comico que o filme acaba por aceitar ser proponderante.
Este é um filme que exprime bem que muitas vezes mesmo na falta de ideias e um caos associado à falta de ideias por vezes uma simples decisão consegue salvar um franchising todo ao longo de três filmes e tornar num mediocre filme um sucesso incrivel, que provavelmente poderá perdurar no tempo embora este filme seja assumido como a ultima dança.
Por tudo isto temos uma boa comedia, que ganha vitalidade nas sequencias a dois entre a vertente humana e extraterrestre mas que acaba por ser muito sofrivel no restante, num filme pequeno que acaba por ser monotono, um filme sem ideias na base, e que acaba sempre por sobreviver a custa do non sense comico e da sua personagem central.
A historia volta ao caminho perdido entre Eddie Brook e Venom, agora os quais têm de sobreviver a um ataque de um terrivel extraterrestre com o objetivo de tirar um elemento presente em Venom que pode colocar em causa a humanidade, sendo que o anti heroi tera de ser a resposta para este perigo.
O argumento do filme é na maior parte dos seus elementos muito sofrivel, sem ideias, sem ritmo, a sorte é que a personagem e a forma como ela foi criada funciona comicamente e isso resgata o filme como objeto de entertenimento, mesmo que as ideias na maior parte do tempo nunca estejam la.
A realizaçao foi entregue a Kelly Marcel a argumentista dos filmes anteriores que assumiu a batuta neste ultimo episodio. O filme e uma tarefa de hollywood para fazer uso das suas invenções tecnlogicas sem que o mesmo consiga em algum momento ter qualquer tipo de surpresa ou elemento diferenciador. nao e neste tipo de projeto que ganhara projeção na realizaçao.
Hardy construiu a sua maneira um Venom e um Brook perfeito, na simbiose entre ambos, no lado desajeitado, no lado de não querer saber, porque efetivamente é essa indiferença que funciona como balanço de um filme que nao tem qualidade mas que o ator no seu lado descomprometido resgata dentro do possivel. Este filme e o mais fraco em termos de secundarios completamente indiferentes no percurso do filme.
O melhor - A simbiose dos protagonistas
O pior - O argumento central
Avaliação - C
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