Depois de dois anos de produção e atrasos no lançamento eis que finalmente Kraven viu a luz do dia, em mais um filme sobre outro dos vilões icónicos de Spider Man. Lançado em pleno natal e depois de diversos filmes terem falhado comercialmente e criticamente este não fugiu à regra mais comum, criticamente um desastre, sendo que comercialmente os resultados foram mais uma vez dececionante para a Sony, que acaba por colecionar neste conceito um conjunto de projetos falhados.
Kraven é um filme que tenta ser icónico, que tenta trabalhar
a personagem desde o inicio, mas a abordagem acaba por ser muito comercial e
básica desde o inicio. Rapidamente percebemos que o filme tem um bom elenco,
mas acaba por ser um desperdício de CGI de pouca qualidade e numa serie de
atores fora de linha nas suas personagens. Fica a ideia que a única coisa que
funciona no filme e a proximidade da imagem final com a imagem icónica da banda
desenhada.
Um dos maiores problemas do filme começa na narrativa,
muitas das ligações do filme são mal, ou não são trabalhadas de todo, como a
personagem do irmão, a ligação da personagem central com a sua amiga e
criadora, mesmo a relação entre os vilões são apresentadas sem qualquer
contexto ou trabalho. Fica a ideia que o argumento do filme parece escrito por
uma versão beta da inteligência artificial.
Por tudo isto kraven é a tudos os níveis um desastre, fica a
ideia que a expetativa por um bom elenco ainda tornou o resultado pior naquilo
que foi a sua concretização. Tem os mesmos erros, se calhar até mais do que
Morbidus e Madame Web, e não consegue ter outras vantagens, Fica a ideia que
este projeto da Sony ficaria na historia como um dos maiores desastres que
existe memoria não fosse a força comercial de Venom.
A historia dá-nos a conhecer Kraven, um jovem filho de um
bandido russo que depois de ser atacado por um leão é salvo por uma jovem
nativa, e lhe dota de super poderes que usa para caçar bandidos, até ao momento
em que a caça muda de lado.
O argumento do filme é um desastre a todos os níveis
principalmente na articulação e conjugação das personagens. Fica sempre a ideia
que o filme se esquece de dar contexto aos elementos que vão surgindo sendo básico
também na forma como a estrutura se organiza. Nunca tem graça mesmo tentando a
espaços muito longos ter grala.
JD Chandlor e um realizador competente que deu também alguma
expetativa ao filme, mas que se percebe que não deu ao filme qualquer um dos atributos
que lhe foram reconhecidos nos projetos anteriores. O filme não tenta ser
artístico, criativo, e faz um péssimo uso de CGI. Chandlor vai ter de dar
muitos passos atras para renascer depois deste filme.
No cast Taylor Johnsson e um dos meninos bonitos atuais de
Hollywood mas aqui não salva o filme, é repetitivo, o carisma é duvidoso, e o
filme não ganha muita intensidade com isso. Debose e um erro de casting para o
estilo que o filme queria dar a personagem, longe do seu tipo, e os vilões
todos eles demasiado estereotipados, e sem em Crowe nos últimos tempos vamos
estado habituados a este registo, Nivola e Abbot são bons atores que tem aqui
um pe de meia, mas um percalço na carreira
O melhor – O lado icónico da ultima imagem
O pior – O filme lançar personagens sem ninguém as perceber
Avaliação - D
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