Um dos filmes que acabou surpreender o lançamento deste ano foi este peculiar filme de terror tecnlogico sobre o bug do ano 2000 com um elenco de atores na rampa de lançamento mas que rapidamente se viu emaranhado em criticas demasiado medianas para conseguir se impor na sempre complicada epoca de dezembro. Comercialmente o filme tentou a sua sorte numa distribuição wide mas os resultados foram muito negativos, demonstrando que por si so Zegler ainda nao e uma atriz ancora.
Sobre o filme podemos dizer que tem uns primeiros vinte minutos razoaveis quando entra dentro da adolescencia de um jovem daquele tempo, aqui o filme e curioso, trabalha nas discussões e no estilos e normalmente as coisas funcionam bem neste registo. O problema do filme e quando logo se torna num filme de terror tecnlogico da fuga contra as maquinas onde acaba por ser absurdo, sem sentido, sem graça, destruindo por completo os primeiros minutos razoaveis do filme.
O que falha e que o filme escolhe muito mal as personagens que seguem com o duo de protagonistas, fica a ideia que no ambito daqueles que poderiam seguir a escolha nem sempre foi a melhor. E isso acaba por levar a que o filme perca alguns apontamentos humoristicos sendo que o que sobre e muito pouco. Isto sem contar com o absurdo da intriga central.
Por tudo isto fica a ideia que o filme ate poderia resultar como uma comedia romantica adolescente mas e totalmente absurda como um filme de terror adolescente. A cada minuto que passa o lado absurdo fica sempre pior, sem que a graça em algum momento consiga resgatar o filme para a comedia. Na ultima hora o unico ponto relevante que surge e Fred Durst.
O filme fala sobre um conjunto de jovens de diferentes graus de adaptação a vida escolar que se reunem na passagem de ano de 1999 para 2000, mas apos a meia noite todas as maquinas se revoltam contra a humanidade começando uma luta pela sobrevivencia.
O argumento na sua base e disparatado mas o filme consegue tornar a ideia ainda pior. Nao existe personagens, a forma como o filme encontra a sua resolução tambem nao convence ninguem, e fica a ideia que o filme abandona o lado comico demasiado cedo, sendo que o restante e apenas absurdo.
No que diz respeito ao realizador temos Kyle Mooney na sua estreia, um ator de segunda linha que teve este projeto demasiado pessoal. Denota-se que trabalhou bem o lado do adolescente da passagem do milenio mas pouco mais, quando necessita do lado tecnico o filme torna-se absurdo.
NO cast Zegler nao funciona sem a voz e mais uma vez percebeu-se isso, ao seu lado temos um Martell que ja se pensou que pudesse assumir um papel mais relevante na sua geração. Denota-se qualidade e intensidade mas nao e neste tipo de filmes que vai ser um ator de primeira linha.
O melhor - A contextualizaçao do tempo inicial
O pior - A lado de terror.
Avaliação - D+
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