Thursday, February 01, 2024

Killers of the Flower Moon

 Martin Scorsese decidiu finalmente juntar os dois seus atores preferidos, os quais tinham interagido no filme que lançou Leonardo Di Caprio no cinema e neste reencontro. Este filme que conduziu ao reencontro do realizador com as boas criticas, algo que tem sido sempre muito comum ao longo da sua carreira, que parece sempre bater na barra do oscar, tudo parece que se vai repetir neste filme, não obstante do louvor critico. Em termos comerciais as tres horas e meia de duração, assinatura cada vez mais comum do realizador não impediu um excelente resultado comercial do filme, mesmo com o pre anuncio de disponibilidade quase imediata na aplicação da Apple.

Sobre o filme o que podemos começar por dizer é que Scorsese e o melhor realizador a abordar a dinamica das organizações criminosas estruturadas em que contexto for. O lado mais interessante do filme é promenor do estudo por cultura nativa americana, fora do lado primario como que rapidamente a pensamos. O filme nisso é promenorizado, tem uma intriga bem criada, mas nem sempre equilibrada ao longo dos seus momentos, principalmente porque existe crimes muito mais bem trabalhado do que outros e a duração do filme faz sentir esse desiquilibrio.

Claro que ao termos um realizador a este nivel, acompanhado com uma dupla de atores ao seu melhor nivel, faz com que tudo só pudesse ser bom, mas numa é extraordinario. Desde logo porque a intriga acaba por ser demasiado denunciado, rapidamente percebemos o filme e onde o mesmo vai parar, mesmo pensando que temos tres horas pela frente, de um cinema bem feito, mas longe de ser propriamente surpreendente. Todos sabemos das qualidades de De Niro e Di Caprio no lado mais explosivo de cada um ao qual se auxilia uma eficaz Gladstone, que nos conduz para os promenores culturais que vao preenchendo o filme, mas que a grosso modo acaba por ser previsivel no decurso da narrariva.

Por tudo isto Killers of The Flower Moon é competente mas não é brilhante, o aspeto do desenvolvimento da investigação é atalhado, o que num filme com esta duração e completamente incompreensível. Fica a sensação  que os apontamentos de libertação do realizador só surgem no docinho final, que acaba por ser o unico apontamento de obra prima, num filme que prometia mais, é eficiente mas nunca é brilhante.

O filme fala de um ex combatente que regressa a seu lar, uma cidade dominada pelo poder economico fomentado pela exploração de petroleo dos nativo americanos, no qual o mesmo acaba por casar um uma das herdeiras de uma grande fortuna, iniciando um plano de uma estrutura montade de tomar a saque esse poder economico por parte dos brancos.

Em termos de argumento é um  filme detalhado, com profundidade, o que lhe permite uma duração prolongada como esta, que permite abrir personagens, avanços e recuos, e acima de tudo detalhas costumes. mas fica a ideia que nem sempre este tempo é gerido em termos de intriga no seu melhor, não sendo um filme equilibrado na qualidade de personagens e momentos.

Martin e talvez o melhor realizador vive do Hollywood, e este filme demonstra isso, a beleza das imagens a junção com os planos reais, o final, demonstra a frescura e os recursos que fizeram dele um dos realizadores mais completos que temos memoria. Nao sendo o seu melhor filme é um que demonstra bem todo o seu leque de recursos.

No cast temos De Niro e Di Caprio ao melhor nivel e isso é logo um incremento de qualidade incrivel, funcionam bem individualmente e em conjunto, colocam momentos de interpretaçao maxima em dialogos, os quais são bem acessorados pela surpreendente Gladstone, mais silenciosa, com uma boa interpretação em silencio, que surpreende por encaixar numa dupla tão conceituada.

O melhor - Alguns momentos de dialogos e o final.

O pior - Três horas e meia deveriam ter um timming de organização bem melhor


Avaliação - B



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