Saturday, February 10, 2024

Orion and the Dark

 Se existe genero que ao longo do tempo a Netflix tem tido algum sucesso são nas suas apostas menos comerciais no mundo da animaçao, embora a sua apresentação para este inicio de ano seja uma produçao da Netflix escrita por CHarlie Kaufman sobre a infancia e os medos. O filme que estreou num mês algo atipico conseguiu chamar a si boas criticas, que fazem pensar se não seria uma melhor aposta entrar ainda na luta pelos premios. Comercialmente a Netflix tem sempre os seus bons momentos em termos de resultados mas não e propriamente um filme para uma explosão comercial.

Sobre o filme em si, quem conhece bem o cinema de Kaufman pode ficar surpreendido com o facto dele tentar fazer um filme para crianças, e o certo é que os truques metaforicos do filme acabam por ser algo complicados para o filme, este começa bem apresentando de uma forma muito detalhada a ansiedade infantil, mas a forma como o filme se desenvolve acaba por nem sempre ser impactante e um pouco confusa, numa especie de Inside Out com menos qualidade.

Claro que o filme depois tem truques que acaba por ser toques de diferenciação onde surpreende o espetador como o lado geracional, mas acima de tudo na forma como consegue dar alguns toques de filosofia da existência e da prespetiva. O problema do filme acaba por ser a sua concretização e narrativa central onde parece ser algo confusa onde quer chegar.

Fica assim um filme com algum simbolismo, arriscado e em alguns momentos originais, mas que se confunde a si proprio em algumas eloquencias. No cinema de animaçao de base e que quer ter os mais pequenos como publico necessita-se mais simplicidade ou alguns procedimentos que acabem por fazer dos filmes mais diretos na mensagem que passe para mais que bons momentos tudo se torne num bom filme.

A historia segue Orion um pequeno com medo de quase tudo que de repente tem encontro com um dos seus maiores medo o escuro que o leva numa viagem por todos os poderes da escuridão de forma a alterar prespetiva, em algo trangeracional.

O argumento do filme parte de um pressuposto interessante, utiliza muitas vezes bem a originalidade das abordagerns de Kaufman mas torna-se muito confuso e isso tira algum do impacto da mensagem. Fica a sensação que por vezes processos e uma linearidade narrativa poderia nao impressionar tanto mas poderia ser mais funcional.

No cast a realizaçao foi entregue a um colaborador habitual em filmes de animaçao de grande estudio que tem aqui a sua estreia. O filme nao e propriamente muito trabalhado ou esteticamente diferenciado, acabando por ser um normal filme de estudio que não perde por este lado, mas não é um apontamento, salvo alguns pontos iniciais, que o difefrencie.

No cast de vozes as principais foram entregues a Tremblay dedicado nos utlimos tempos com o seu crescimento a este tipo de tarefa, mas acaba por ser Walter House o que melhor encaixa na personagem do escuro, pela particularidade da sua voz.


O melhor - O lado de geração para geração

O pior - O filme perde-se e torna-se confuso no seu desenvolvimento


Avaliação - C+



No comments: