Um filme que reuna Tom Hanks, Merlyl Streep e realizado por Steven Spilberg tem obviamente tudo para ser por si so um acontecimento, ainda mais lançado em plena epoca de premios e sobre uma historia real sobre liberdade do jornalismo, foi automaticamente considerado um natural candidato aos premios. As boas avaliações acabaram por garantir ao filme a nomeaçao para melhor filme, pese embora apenas a consagrada atriz tenha conseguido juntar uma segunda indicação. Comercialmente para um filme com mais ambiçoes de premis podemos dizer que o resultado foi consistente.
Sobre o filme o tema é atual e nisso poucos tem a astucia de Spilberg para lançar os filmes com um timming pertinente, quando se discute a relação da imprensa com a casa branca. De resto temos um filme competente, detalhado, bem interpretado, que acaba por ser uma boa criaçao de epoca, mas que se torna algo repetitivo na base, ou seja basciamente o filme e um recheio de indecisões para um final esperado.
Nao e nem de perto nem de longe um filme brilhante nem sequer dos melhores filmes de Spilberg, é daqueles registos que fica bem no seu curriculo mas que ninguem se vai lembrar do realizador particularmente por este filme. Parece- quase sempre um filme politico de ideias sublinhadas mais do que propriamente um filme sobre personagens num dado momento. Tambem na abordagem temos algum tradicionalismo que apenas e ultrapassado na recriaçao do print do jornal.
Por tudo isto Post e um filme que vamos achar interessante no seu ponto de vista, um filme que vamos achar pertinente e atual, mas que dificilmente ira ser um filme que nos surpreenda que nos deixe deslumbrados, ficando a ideia que esta equipa reunida poderia resultar num filme muito mais vincado para o cinema.
O filme fala sobre a indefinição no Washington Post depois de ter acesso a relatorios secretos sobre a guerra do vietname e a indecisao entre publicar ou nao os mesmos, tendo em conta as consequencias legais que poderiam surgir.
EM termos de argumento temos uma historioa detalhadas, mas nao e propriamente um argumento original ou mesmo diferenciado. Conta a historia com simplicidade e rigor, mas nem sempre coloca as personagens no nivel primairio.
Na realizaçao Spilberg atualmente mais que um criativo e um executor competente, aqui temos um trabalho meritorio na criaçao do contexto das cidades mas pouco mais. Nesta fase da carreira SPilberg parece muito mais um homem de equilibrios do que propriamente um criador.
No cast Hanks e Streep sao obviamente uma garantia de competencia em ambos os papeis, Longe do melhor da carreira de ambos mas com papeis interessantes parece obvio que uma nomeaçao em ambos os casos poderia ser apenas como premio pela carreira tendo a sorte caido a Streep.
O melhor -. Uma historia contada com detalhe
O pior - COm este elenco esperavamos algo de distinto
Avaliação - B-
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