O mundo da clausura na religião catolica é sempre um tema interessante na forma como tentamos perceber as motivaçoes para tais decisoes. Este ano existiu um filme que se debruçou a serio sobre as vontade de ser devota de deus, num filme que estreou em SUndance com boas criticas o que lhe permitiu a compra por parte de um estudio maior. Estreou com algumas ambiçoes na corrida aos premios muito concretos mas acabou por falhar principalmente a nomeaçao de Melissa Leo. Em termos comerciais um filme sem grandes figuras mediaticas acabou por ter resultados modestos que não lhe premitiram o impulso necessário para entrar na verdadeira corrida aos premios.
Sobre o filme é sempre dificil para alguem sem grande crença avaliar um filme que se sustenta apenas nisso. Parece-me um filme detalhado e promenorizado na forma como entra dentro da cabeça e indecisões das personagens sempre com aquela rigidez que desenhamos quando pensamos num convento.Nisso o filme é intenso criando uma atomesfera psicologica que alimenta o filme na sua essencia.
COntudo e um filme com um defeito claro é demasiado circular, talvez pelo excesso de duração durante grande parte do mesmo vimos repetiçao de sequencias com personagens diferentes e um desenvolvimento muito lento. Mesmo no que diz respeito a intensidade fisica penso que o filme teria espaço para mais nao fosse a sua criadora alguem que passou pelo processo que o filme transmite e assim ter algum respeito pelo seu passado.
Mesmo assim um filme com alguns pontos positivos, que mais uma vez nos demonstra a rigidez de ideias na igreja e a dificuldade de evolução, num filme que nao tras propriamente nada de novo ao genero, mas e um compentente filme dentro das regras que outros ja trouxeram para o conceito. Um filme sobre limites de resistência que é muito mais intenso a nivel psiquico do que fisico.
O filme fala de uma serie de jovens que estão na parte que antecede a tomada de posse como freiras, na fase final do processo, onde a exigencia total de devoçao a causa acaba por gerar conflitos internos principalmente numa fase em que a igreja passa por mudanças significativas no seu paradigma.
Em termos de argumento parece-me um filme algo balizado com receio de chocar os devotos mas tambem aqueles que nao compreendem o intuito das personagens. E sempre um filme mais descritivo do processo do que ideologo e neste tipo de filmes pode ser acusado de ser pouco audaz.
Na realização Maggie Bets uma total desconhecida tem um filme intimista onde consegue transmitir a intensidade psicologica de um ambiente de clausura, mas nem sempre com grande risco. Nao e dos filmes que brilha pela sua estetica pese embora seja quase sempre competente na imagem que nos da. A ver o percurso de uma jovem realizadora.
No cast uma serie de jovens quase desconhecidas com papeis interessantes mas totalmente ultrapassados pela intensidade que Leo da a sua personagem. A sua presença acaba por provocar toda a intensidade psicologica do filme ficando a ideia que com um filme maior a nomeaçao seria obvia
O melhor - Melissa Leo
O pior - ALguma falta de risco do filme naquilo que tenta ser
Avaliação - B-
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