Saturday, February 24, 2018

Pitch Perfect 3

Chegar ao terceiro filme de uma saga e ainda conseguir ultrapassar os 100 milhoes nao tendo na sua essencia uma historia conhecida ou grandes efeitos especiais tem de ser louvado na estrategia comercial deste grupo de raparigas a cantar a capela. Pois bem se comercialmente o abrandamento do filme tem sido pequeno o que acaba por sustentar as respetivas sequelas, criticamente este filme foi claramente pior avaliado do que os seus antecessores com avaliações com tendencia negativa.
Sobre o filme eu confesso que nunca achei particular graça a nada desta saga, se o primeiro filme ainda nos mostra os dotes tecnicos das actrizes, os restantes acabam por ser repetiçoes de ideias com inclusoes ou exclusoes do grupo. Mas de todos os filmes este terceiro e sem sombra de duvida o mais vazio em todos os aspetos, quer no de competiçao onde se compara alhos com bogalhos mas tambem na forma como o filme quer algum suspense policial completamente desnecessario e totalmente amador a forma como o aborda.
Por tudo isto e facil perceber que a ideias que tiveram por tras desta saga ja secaram e que agora apenas temos uma tentativa de recuperar personagens para amealhar dolares e reproduzir a capela algumas das musicas pop mais conhecidas dos ultimos anos. ALias a unica coisa que parece alimentar comercialmente este filme e uma cultura pop adolescente enraizado na cultura musical que o filme aborda.
Agora parece obvio que o filme consegue lançar os dotes vocais das suas protagonistas principalmente Kendrick e Steinfield que inclusivamente ja iniciaram carreiras a solo no mundo da musica. Contudo parece me muito pouco para tres filmes e milhoes de dolares amealhados.
A historia continua a saga do grupo das bellas que depois de acabar a faculdade acabam por se reunir novamente numa competiçao junto dos soldados americanos na europa, onde tudo vai ficar pior com a ameaça de um mafioso com intençoes negativas.
EM termos de argumento o filme como o filme anterior e um vazio para alem da competiçoa e a musica, aqui vai mesmo mais longe no ridiculo na especie de policial que tenta incluir num argumento ja de si basico na comedia que e ainda pior neste genero.
Na realizaçao o leme ficou a cargo de Trish Sie uma realizador quase desconhecida que apenas tinha tido algum destaque no ultimo episodio de Step Up, um filme com algum paralelismo a este e onde o palco acaba por ser o mais importante. COntudo ninguem faz carreira em episodios de franchising.
No cast nada de novo todos repetam as suas personagens da saga, mais uma vez com uma WIlson longe de na minha opiniao ser engraçada no seu estilo de humor. e um vilao Lithgow, que num ano onde ate criou um interessante Churchill me parece claramente sem sentido neste filme.

O melhor - A tecnica musical

O pior - O policial dentro do filme, do mais amador possivel

Avaliação -D

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