Saturday, October 25, 2014

Fury

Desde que foi anunciado para plena Oscars Season que Fury perfilou nas listas de favoritos aos galardoes, não so por ser um filme de guerra com um excelente elenco mas porque se percebe que o seu argumentista e realizador se encontrava a ficar aprimorado de filme para filme. Os resultados foram positivos criticamente embora nos pareça que insuficiente para vincar a candidatura aos galardoes, mas comercialmente o balanço e positivo o que pode ser importante na candidatura do filme aos oscares.
Sobre o filme, existe ingredientes importantes para um filme de guerra para o mesmo funcionar, o mesmo ser cru, dar ambos os lados dos soldados numa caracterizaçao da mentalidade de quem esta pronto para matar, e não se perder em demasiados acontecimentos. E Ayer percebe perfeitamente estas necessidades e tem preocupaçao em todas elas, podem dizer que o filme não e suficientemente cru, mas acaba por ter esta caracteristica, o lado menos querido dos soldados esta bem presente e obvialmente quase nunca saimos de dentro do tanque.
E ter bem definida e conseguida estes objectivos e meio caminho andado para termos um excelente filme, não sei se suficiente para ser um candidato serio aos oscares já que no fio narrativo temos pouca novidade ou seja um filme de heroismo sempre mais preocupado nesta dimensao do que propriamente em detalhe factual, algo mais proximo da bilheteira do que dos oscares.
Mas é obviamente um excelente filme de guerra que consegue chamar a si o realismo e a força de um filme de guerra com um excelente entertenimento e o que e o cinema mais do que o acumular destas duas experiencias.
A historia fala de cinco homens em plena segunda guerra mundial dentro da alemanha e a luta que fazem dentro de um tanque chamado Fury.
O filme em termos de argumento e muito bom em muitos aspectos na dualidade das personagens o lado de equipa e o lado insensivel necessario a guerra e fundamental, alguns dialogos com as diferentes vertentes das personagens e bem montado, pode faltar alguma originalidade ou diferença no centro narrativo mas isso era apenas o passo de um excelente filme para uma obra prima.
Ayer e um realizador que nos utlimos anos tem subido de filme para filme, com excepçao do desastroso Sabotagem do inicio deste ano, aqui tem uma excelente realizaçao com um plano muito proprio, cru, selvagem in loco, de um realizador que e assumidamente um caso serio no melhor que pode haver nos filmes de acçao.
No cast podemos dizer que tudo esta nos seus cinco elementos com prestações e personagens diferentes começando por Pitt podemos dizer que o seu papel e um dos mais pobres do filme, quase sempre mais presença do que dificuldade o nome Pitt faz isso e não exige muito mais, Pena muito mais suave do que habitual, preso a um dois cliches e pouco mais, os melhores registos vao para Labouf finalmente no regresso a capacidade que fez dele uma das promessas de hollywood e Bernthal no lado de maquina de guerra e insensibilidade que consegue transmitr como poucos: Mas o filme roda à volta de Logan Lerman um jovem actor que consegue ter um carisma capaz de colocar de lado todas as figuras do filme, tem o papel mais dificil e exigente e domina completamente o ecra, e claramente o actor com mais sublinhado da sua geração e tem aqui o seu grande papel ate ao momento.

O melhor – A junçao do lado cru, humano e dramático da guerra.

O pior – A presença permanente do cliche emocional


Avaliação - B+

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