Os grandes estudios gostam de apostar sempre na epoca natalicia com os mais diversos generos, e a MGM jogou forte este ano com um filme de ação natalicio, cuja estrategia de lançamento foi algo duvidosa, ja que nos pareceu demasiado grande para a estrategia inicial de ir diretamente para a Prime, sendo que a razoavel carreira comercial acabou por provar que a primeira instância era errada, não obstante de criticamente o filme ter sido um desastre.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme de ação adaptado com as figuras conhecidas do Natal, e facilmente se percebe que isso não combina e o filme acaba por nunca conseguir sobreviver a tantas diferenças de conteudo, mesmo com as roupagens que tenta dar aos elfos e ao pai natal, o filme é sempre mais um filme de açao de The Rock, e dos maus, do que propriamente outra coisa qualquer.
O filme ate começa bem, mesmo no que diz respeito ao efeito natalicio que se espera para todos os filmes com este tema. Fica mesmo a ideia que é este ponto que acaba por ser mais funcional neste tipo de registo. Mas rapidamente com o sequestro do pai natal tudo muda, acabando por ser mais um filme de monstros do que propriamente outra coisa qualquer.
Assim temos um filme de ação de bilheteira rapida mas que tem dificuldade em ser a comedia de açao que The Rock melhor encaixa, porque o filme basicamente não tenta sequer ser engraçado, mas também fica a ideia que a base do mesmo é extremamente estapafurdia para funcionar no registo de ação, e quando assim o é, o filme acaba por ficar a deriva numa mega produçao, onde tambem os efeitos poderiam, e deveriam ser mais realistas.
A historia fala de um burlão que acaba por estar envolvido sem perceber num esquema, que nada mais é do que a tentativa de sequestro do pai natal. Isso leva-o a um contacto com o chefe dos elfos e a sua ajuda para se resgatarem não só o pai natal mas a propria festividade.
O argumento não encaixa, um filme de ação com as personagens de natal, não é propriamente a fusão mais indicada ou que melhor potencia o espirito. Fica a sensação que um filme deste genero deveria ser mais leve, e não o consegue ser, essencialmente porque aposta pouco no lado comico e mais nas curiosidades.
Na realização Jake Kasdan, funcionou bem na revolução de Jumanji, depois de um inicio de carreira mais rebelde. Aqui temos um registo de produçao elevada, mas que nem os efeitos nem a propria abordagem acaba por ser minimamente diferenciada. Depois do que vimos em Jumanji esperariamos um objeto comercial mais trabalhado.
No cast o filme vai para a base dos seus interpretes, The Rock num papel mais silencioso, Evans como o rebelde tipico dos ultimos papeis, e Simmons como um pai natal fit, mas pouco mais do que isso, e do aspeto visual que ambos entregam aos papeis.
O melhor - Os ultimos dez minutos onde o filme recupera algum espirito
O pior - Uma fusão de generos que não funciona
Avaliação - D+
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