Tuesday, December 17, 2024

Dear Santa

 Aproximando-se a altura de natal, ficou a sensação que a Paramount, essencialmente na sua aplicação Paramount + quis entrar na onda com um filme sobre um pai natal peculiar num filme rebelde sobre o natal. O resultado comercial da aplicação é ainda curto e não me parece que um filme como este consiga ser propriamente ancora. No que diz respeito a receção critica os resultados foram bastante negativos o que também não ajudou o que o filme poderia valer do ponto de vista comercial.

Sobre o filme podemos dizer que temos um filme juvenil, que começa bem pela fisionomia e pelo realismo que os personagens menores acabam por dar ao lado menos adaptado da adolescencia, mas que depois temos apenas Black a ser Black, um humor fisico, preso a duas ou três caretas do ator, que acaba por um fim idilico sem qualquer tipo de sentido.

Mas o grande problema do filme acaba por nem ser a narrativa tipica de rebeldia carinhosa para ser o humor, o filme essencialmente não tem graça. E se Black ganhou algum impacto no seu Bowser, esteticamente é so estranho, ja que os seus movimentos, ou mesmo as suas caras acabam por ser mais asustadores do que comicas, sendo a ida ao inferno um apontamento ainda pior para aquilo que o filme quer ser.

Enfim um projeto juvenil de natal de pouca qualidade que se calhar tem que ser pensado, e bem, pela Paramount, no sentido de ser analisado se a forma que a produtora tem tido de escolher os filmes para a sua aplicação tem sido a melhor. Temos um filme sem grande sentido, sem graça, que as opçoes para fazer o lado emocional funcional, sem exageradas, e onde apenas o lado comercial acaba por ser mais trabalhado, com a aposta em Post Malone no proprio filme.

A historia segue um jovem com dislexia, marcado pela tragica morte de um irmão, que acaba por se enganar a escrever o nome do pai natal, evocando Satanas na sua carta. Eis que ele aparece concedendo tres desejos ao menor.

O argumento do filme não tem sentido, mas mais preocupante que tudo isso é que não tem qualquer graça do primeiro ao ultimo minuto, temos quase sempre um filme que se procura humor fisico, um filme que mesmo no que diz respeito a riqueza moratoria, e pouco trabalhado, ou seja um mau filme que começa neste ponto.

Na realizaçao Bobby Farrely foi quem mais sofreu depois da separação do irmão com comedias que falharam que levaram a televisão. Fica a sensação que o filme do ponto de vista estetico arrisca zero, deixando Black funcionar, mas isso e curto principalmente para alguem que tem no curriculo alguns dos melhores filmes comicos das ultimas duas decadas.

No cast Black e caras e movimentos, sem que isso comicamente seja de grande funcionalidade, ganhou alguns pontos recentemente na voz qué acaba por ser o que mais expressivo ainda vai tendo. nos secundarios jovens com papeis muito definidos mais nada mais,


O melhor - Trabalhar a dislexia num filme

O pior - A forma como o filme se perde nos maneirismos de Black


Avaliação - D+

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