Seria obvio que a época estranha que vivemos nos últimos anos iriam dar origem a diversos filmes, umas com maior produção que outras de forma a debruçar sobre os diversos pontos de Covid 19. Este foi um dos projetos menores, estreado em Janeiro com a estrutura tipica de personagens com os seus proprios conflitos. O filme criticamente passou por alguma indiferença e em termos comerciais foi um autentico floop principalmente pela presença de um ator com algum valor comercial atual.
Sobre o filme temos um filme igual a muitos outros sobre o Covid, com personagens com um passado cujo Covid conduz a uma seria de definições. O filme tem o problema da maioria dos filmes sobre esta tematica, a capacidade de manter o ritmo, e acima de tudo porque o tema ainda está a quente para fornecer prazer cinematografico a quem o ve.
O filme tem uma estrutura simples sobre a definiçao de relações em Covid quer em aproximação, quer em afastamentos, o filme tenta ainda abraçar aspetos como dificuldades financeiros da situação, mas nunca entra a serio nelas, acabando por ser um filme simples sobre personagens, ligeiro e acima de tudo previsivel.
Ou seja um pequeno filme covid, que tenta tocar nos pontos e dificuldades da epoca que vivemos, mas o faz pela rama, sendo quase uma especie de comedia romantica de tema ligeiro, sem graça e sem drama onde o Covid e o ator principal, mas fica claramente a ideia que os filmes mais fortes sobre o que passamos vira mais a frente.
A historia segue três pessoas que se conhecem numa galeria de arte com relações muito particulares, que tem que lidar com as suas reaçoes individuais as quais vão se mutando ao longo do aumento do periodo de isolamento.
EM termos de argumento o filme é simplista, tenta em tocar em diversos pontos associados ao Lock Down, mas acaba por não ir a fundo em nenhum. Se em termos de dinamicas amorosas o filme até acaba por ter alguns pontos que funciona, embora de uma forma muito superficial, previsivel e sem ritmo.
Na realizaçao Cecillia Miniuchi é uma desconhecida que tem aqui talvez o seu trabalho mais visivel, o qual acaba por ser simples, sem grandes rodeios, com pouco orçamento. Nao e daqueles filmes que fica no olho pela sua realização, sendo apenas mais um filme Covid.
No cast temos um Oderink em forma, principalmente em televisáo, que tenta aqui ter alguma visibilidade no grande ecrã, mas que me parece ser mais do mesmo no seu estilo habitual. Mitchell tenta ganhar aqui algum conceito que foi perdendo, e Houston e uma figura que se torna apenas um adereço.
O melhor - Lembrar um Covid que parece distante
O pior - A forma como o filme fica sempre pela rama
Avaliação - C-
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