Os classicos do cinema de terror tem a virtude de constantemente surgirem novas roupagens constantemente, umas mais proximas do original, outras que de alguma forma acabam por ser mais originais na abordagem. Neste segundo capitulo em 2023 surgiu esta nova roupagem de Evil Dead, a qual foi inicialmente pensada para streaming mas as boas avaliações criticas conduziram a um lançamento com alguma expansão que se tornou numa aposta ganha ja que o filme tornou-se no fenomeno comercial do ano, no que a terror diz respeito.
Sobre o filme podemos começar por dizer que temos um filme pesado, graficamente muito pesado, com muito sangue, mesmo que não seja um filme com grandes sustos ou tenha uma historia muito elaborada, alias temos mais do mesmo, ou seja um demonio que se solta e começa a atacar tudo e todos. Vale no filme o terror grafico bem executado e pesado, que nos da momentos interessantes.
O problema do filme reside acima de tudo no facto de ter uma premissa igual a mais de metade dos filmes de terror que nos dias de hoje existem, não tendo nada de particularmente diferente, a não ser a forma como desde inicio nos transmite como tudo vai acabar, já que de resto o caminho narrativo e o normal.
Ou seja o que resulta do filme é o seu grafismo, a violência o sangue exagerado que ao longo do tempo foi sempre transformando Evil Dead numa das sagas mais pesadas do terror tradicional e que vai mantendo na roupagem que vai tendo, mesmo que na essencia a historia seja quase sempre a mesma.
A historia segue duas irmãs e os filhos de uma dela, num prédio enorme quase a ser demolido que começa a ser atacado por uma força demoniaca depois de um terramoto desenterrar um perigoso espirito capaz de entrar dentro das diversas pessoas.
O argumento é o basico do filme de terror, daqueles que ja vimos de maneiras quase sempre semelhantes vezes interminaveis sem grandes alterações ou conclusões. Muitos poderão dizer que não é facil alterar uma historia como esta, eu penso que é apenas mais confortável não correr esse risco.
Na realizaçao do projeto Lee Cronin um realizador de terror de segunda linha que tem aqui o seu filme mais visivel, onde demonstra algum nivel grafico para o genero, e devido ao sucesso lhe poderá abrir portas para outros projetos da mesma natureza.
Um cast de desconhecidos onde ressalta de uma forma mais concreta a prestação fisica de Alyssa Sutherland que encaixa perfeitamente no grafismo do terror que o filme quer ter, nos restantes os gritos habituais e pouco mais.
O melhor - O nivel gráfico do filme.
O pior - O argumento ser sempre o mesmo.
Avaliação - C+
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