Janeiro é sem duvida o mês talvez menos interessante do cinema em termos de qualidade ja que as salas continuam a ser preenchidos por candidatos aos Oscares lançados anteriormente e os projetos são normalmente ou as sobras dos estudios ou filmes de terror a tentar ganhar espaço. Um dos filmes que encaixa neste segundo ponto foi este Fear. O mesmo foi criticamente um desastre, dentro de um descalabro que muitas vezes acontece no genero, mas também comercialmente onde a expansão surpreendente e a falta de figuras conhecidas levaram o filme a um previsivel desastre comercial.
Sobre o filme podemos dizer que Fear tem todos os defeitos que um mau filme de terror acaba por ter, começa com uma premissa confusa entre o lado sobrenatural, que mistura a pandemia e personagens no minimo peculiares, e mais que isso esconde o terror durante uma hora adormecendo o filme tentando dar dimensão a personagens desinteressantes em vez de se assumir como um basico filme de terror.
Estas escolhas faz com que tudo seja um desastre, as personagens tentam esconder tanto delas, ou são tão mal caracterizadas que não deixam qualquer tipo de possibilidade de desenvolvimento, a intriga e confusa, e pior que isso o terror ou o impacto das imagens apenas aparecem a segundos e completamente desconetados do restante do filme.
Por tudo isto Fear e um exemplo do pior que por vezes o cinema de terror surge, ficando mesmo a ideia que e nos pontos mais indiferentes que o terror mais funciona como na forma sinistra com que o personagem principal surge, ou no espaço, ja que quando quer assustar o filme nao consegue.
A historia fala de um conjunto de personagens que em plena pandemia viaja para um alojamento rural para festejar o aniversário de um dos elementos ate que algo relacionado com os medos individuais de cada um começa a matar um a um associado ao passado do espaço.
No argumento reside quase todos os problemas do filme, desde logo as personagens, desinteressantes e demasiado estranhas, negativamente falando. A premissa é confusa, tirando impacto a historia e humor nunca tenta ter.
Na realizaçao do projeto Deon Taylor e um realizador afro americano assodiado a policiais de baixa qualidade que tenta no terror ter o sucesso que nunca conseguiu no genero habitual, e falha, porque o filme é confuso, porque não consegue imprimir o ritmo e estetica de terror quando o filme exigia por completo isso.
No cast um conjunto de desconhecidos que continuaram a ser ja que parece que devido a pouca qualidade das personagens todos acabam por estar desconfortaveis com os seus papeis, num dos piores cast e personagens que tenho memoria nos ultimos anos.
O melhor - A insignificancia que o projeto se tornou
O pior - A forma como o terror teima em lançar produtos pessimos como este
Avaliação - D-
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