Quatro anos depois do cinema espanhol ter dado uma refrescante comédia sobre inclusão, filme que ganhou o mais conceituado galardão do cinema espanhol, eis que os EUA, e a máquina de Hollywood pegou no projeto para lhe dar a roupagem norte americana. Com algumas exigencias assumidas, como o filme ter interpretes com deficiencia mental como protagonistas e não poder alterar o final eis que surgiu este filme que em termos criticos ficou pela mediania total, muito por culpa do filme original ser ainda muito recente, sendo que comercialmente os resultados ficaram aquem, principalmente se pensarmos que se trata de um filme para toda a familia,
Sobre o filme podemos começar por dizer que a historia é moralmente interessante e a opção por atores efetivamente com os problemas dos personagens torna o filme emocionalmente impactante, mesmo que na maior parte do tempo o filme seja uma comedia ligeira sobre vontade e sobre prespetiva, onde o final, muito bem petrificado pelo autor do filme como aspeto a não mudar salienta.
Claro que é um filme obvio, muitas vezes utopico na sua simplicidade, que nos dá uma historia romantica que na essencia não é propriamente interessante, que a personagem principal tem aquela redenção exagerada de uma forma abrupta, mas isso não tira ao filme o ponto onde me parece que ele é mais eficaz que é no coração entre todas as personagens do primeiro ao ultimo minuto.
Assim, não sendo um filme totalmente maduro, sendo um remake de um filme que acabamos de ver, parece importante pela mensagem que o filme assume que HOllywood conduza esta mensagem a mais gente com a força da sua maquina, sendo fiel ao original, num filme que mais do que o que vimos, que é um tipico filme de desporto de domingo a tarde tem uma mensagem muito concreta que passa.
O filme fala de um treinador de basquetebol profissional, na maré baixa da sua carreira que após um acidente tem que ir treinar uma equipa de basquetebol com jogadores para olimpicos com sintomas essencialmente associados a atrasos cognitivos.
Em termos de historia o filme tem na narrativa o tipico filme de desporto, no lado dos apontamentos do tema, trata tudo de uma forma suave, não querendo muito drama mas acima de tudo um tema ligeiro que quer fazer chegar a mensagem, sendo o fim o epicentro da mensagem.
Bobby Farelly separou-se nos ultimos tempos do seu irmão, o qual tem conseguido maior sucesso principalmente com Green Book e acabou por permanecer na comedia de estudio e na televisão. Acaba por ter aqui um filme simples de estudio onde o maior elogio acaba por ser na simplicidade da integração de tantos atores no projeto.
No que diz respeito ao filme, o personagem encaixa perfeitamente no lado mais ligeiro de Harlesson que acaba por construir uma dualidade de carreira que funciona e o aproxima do grande publico. Nos secundarios Olsen tem aqui mais tempo numa carreira totalmente dedicada a televisão, embora nos pareça com atributos para mais tempo.
O melhor - A mensagem.
o Pior - Um remake demasiado cedo
Avaliação - B-
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