Scream é talvez o franchising de terror juvenil mais famoso das ultimas decadas, que teve inicio ainda na decada de 90 pela mão de Wes Craven, mas que foi tendo as suas sequelas, remakes e mesmo series com maior ou menor sucesso. Nesta nova roupagem com novas personagens surge aqui a sua primeira sequela, sempre com o cinema como pano de fundo. Criticamente este novo episodio de Scream conseguiu boas avaliações, algo que já outros filmes tinham conseguido. Do ponto de vista comercial Scream voltou a ser funcional, principalmente apostando no bom momento comercial da sua protagonista Jena Ortega.
SObre o filme podemos dizer que o filme está orfão da sua figura maior, ja que Neve Campbel ficou de fora desta sequela, sendo apenas Cox a regressar. O estilo do filme é o mesmo com muitas alusões ao passado das personagens e aos filmes anteriores, mas também ao estilo do cinema de terror. Depois o filme fruto de já ir em seis filmes acaba por ser algo previsível nos avanços e recuos e isso acaba por ser fruto da tradição.
UM dos aspetos onde o filme acaba por ser algo diferente acaba por ser a violência, temos um filme graficamente mais sanguinário, sem que isso seja trabalhado do ponto de vista artístico. Fica a ideia que em termos de originalidade de abordagem o filme não é propriamente rico, algo que já não tinha acontecido nos filmes anteriores, e isso acaba por tornart Scream, mais do que algo um filho das grandes produções.
Ou seja um filme igual a muitos que foram sendo feitos no Scream com pouco risco em termos da base narrativa que foi sendo construida, e tendo em vista ir de encontro aos objetivos minimos da saga, talvez com mais sangue e pouco mais. Não e claramente um filme vetor da saga abrindo a porta para outros que se seguem com estas personagens ao leme.
No que diz respeito ao filme, o mesmo segue principalmente o filme anterior, com as personagens de base do filme anterior com novas mortes na rede de ligação dos mesmos, e acima de tudo a necessidade de descobrir quem esta por trás deste novo Ghostface.
O argumento do filme vai de encontro aquilo que os filmes anteriores fizeram, na ligação da historia mas tambem nos momentos mais descontraidos de humor cinefilo. Na base narrativa o filme acaba por ser previsivel, e isso nem sempre acaba por relevante no espectro geral da saga
Na realização foi entregue a batuta a uma dupla de realizadores que já tinha estado ao leme do primeiro filme desta nova roupagem. Em termos de estilo o filme tornou-se mais violento, mas não mais artistico assumindo claramente um lado de estudio que não e propriamente rico para o desenvolvimento das carreiras.
Em termos de cast podemos dizer que as novas condutoras desta saga Barrera e Ortega tem encaixe no estilo das personagens, sendo que a última acaba por estar num lado mais forte comercial que o filme não aproveita por completo. No que é acrescentado pouco, os secundários são quase inócuos
O melhor - A tradiçao ser mantida no estilo.
O pior - Fica a ideia que se trata de um filme mediano no estilo
Avaliação - C+
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