Existem filmes que são feitos com ambições pouco impactantes que de repente motivado pela originalidade da abordagem ou por algum mediatismo em torno de festivais maiores que ganham dimesão suficiente para terem um lançamento mais visivel, potenciado pelo valor critico interessante do filme. Sisu, principalmente tendo em conta que se trata de um filme sem grandes figuras, quase europeu, podemos dizer que os resultados comerciais foram suficientes para pelo menos colocar o projeto no mapa.
Sisu é em termos de argumento um filme de guerra do heroi contra os vilões todos, com muitas cenas irreais, exageradas, que consegue funcionar principalmente pelo caracter gráfico, banda sonora e exagero sanguineo que o filme se torna, o que o leva a ser uma especie de John Wick de guerra com muito sangue e outros orgão internos a voar, mas a historia é a esperada.
E um cinema rebelde, que fica com alguns apontamentos estranhos como a presença do cão, a sobrevivencia, mesmo a divisão em capitulos é sempre mais concetual do que util, num estilo de cinema que em termos de argumento quase não existe e que vai ganhando adeptos no cinema de ação fisico, onde este filme cumpre todos os requisitos a que se propoem.
Ou seja a capacidade de alguns produtores, fora da maquina principal surpreender no estilo mais proximo das grandes produtoras acaba por ser o que acontece neste filme, com a ideia que o argumento pode ser apenas um acessorio, se tudo o resto foi potenciado ao maximo.
A historia segue um heroi de guerra que depois de encontrar ouro, e abordado pelo exercito Nazi de forma a tentar aniquila-lo e ficar com o ouro, so que a resistência é bem maior do que o esperado.
O argumento do filme não vai para alem da premissa, poucos dialogos, nenhuma personagem, desenvolvimento esperado, mas isso é a forma que o filme é pensado para tentar fazer resultar amplificado todos os outros elementos.
Na realizaçao Jalmari Helander é um realizador finlandes que ja tinha estado em alguns filmes de estudio com resultado desinteressante que tem aqui uma especie de regresso as origens onde convence, já que fica a total ideia que o filme é muito potenciado acima de tudo pelos elementos de realizaçao, pode ter sido o passo atrás de meios necessário.
Em termos de cast um conjunto de figuras completamente desconhecidas que tem de funcionar graficamente o que acaba por acontecer com alguma normalidade, fica a ideia que o filme quer elementos fisicos e não interpretes de primeira linha.
O melhor - Os elementos graficos do filme.
O pior - O argumento não existe
Avaliação - B-
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