Wednesday, May 31, 2023

John Wick: Chapter 4

 Poucos imaginariam quando o primeiro filme foi lançado que esta saga de este heroi se tornaria numa das sagas mais iconicas dos ultimos anos, num exercicio de estilo puro. O sucesso do filme foi subindo criticamente de filme para filme e tambem comercialmente as coisas foram sendo consistentes levando este personagem ao patamar maior dos herois de açao puro principalmente pos 2000.

A primeira coisa que podemos questionar depois de ver o filme, é como é possivel efetuarem um filme com quase três horas de John Wick depois de tudo que conhecemos dos filmes anteriores. Pois bem acontece e isso deve-se a sequencias de ação que são autênticos espetáculos de dança, luz e estética, mas que ocupam quase todo o espaço do tempo do filme, que nos deixa bons momentos embora como cinema e argumento seja quase inexistente.

Fica a ideia de que quem gostou dos outros filmes vai ser apaixonado por este porque tudo e amplificado ao maximo, as sequencias, as abordagens, os cenarios a banda sonora tudo e pensado para fornecer momentos ferneticos e insolitos aos espetador. Quem espera argumento e intriga este como outros torna-se igual, de um contra todos e pouco mais.

Fica a ideia que John Wick sabe o que as pessoas querem e dá um banquete total desses elementos. Podemos ficar cansados pela falta de um argumento, de uma personagem, de dialogo mas não podemos de deixar de gostar dos momentos interessantes esteticamente que o filme dá, e da sua originalidade. Nao sei se vão existir muitos outros filmes da saga mas os elementos que melhor funcionam foram sendo potenciados filme apos filme.

Seguimos a luta de John Wick contra a The Table, agora com uma nova chefia, que o leva a confrontos com enimigos e amigos do passado até um duelo final, tendo como objetivo de ver livre da maior organização criminosa que existe.

O argumento assim como o filme anterior é totalmente inexistente, temos apenas sequencias de ação e pouco mais. Nao temos dialogos, nao conhecemos os personagens temos apenas contexto para um bailado em forma de sequencia de açao.

Stahleski e em realizaçao o pai de John Wick, e sabe como ninguem sublinhar o que de melhor a saga tem. A preocupaçao estetica, de ritmo, de som e impressionante e faz de algumas sequencias do filme claramente iconicas no que a realizaçao diz respeito. Como so apenas faz, isto e bem falta-nos perceber o que vale noutro registo.

No cast temos Reeves numa das personagens mais iconicas da sua carreira que assume totalmente com as suas virtudes e defeitos que foram bebidas pela personagem. Bill Skaarsgard e o vilão de serviço com o lado estetico que sabe utilizar mas num registo que pede pouco em termos de qualidades interpretativas.


O melhor - O lado estetico de todas as sequencias de açao

O pior - Quase três horas sem grande argumento


Avaliação -B-



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