Numa altura em que a pandemia foi um desafio a diversas artes principalmente a musica, o grupo Foo Fighters decidiu fazer uma incursão pelo cinema de terror com este sanguinário Studio 666, que acabou por ficar marcado na despedida do baterista da banda Taylor Hawkings que acabaria por falecer um mês depois do lançamento deste filme. Criticamente esta incursão acabou por passar com mediatismo, sendo que comercialmente parece que apenas alguns fas do grupo acabaram por ligar-se ao filme e pouco mais, com resultados muito modestos.
Sobre o filme podemos dizer que é uma jogada de markting e nada mais o filme não tem história, o filme náo tem pressupostos, não tem personagens, tem basicamente a ideia de colocar os elementos da banda, quase todos descofortáveis neste papel e acaba por essa mesma razão transparecer um filme sem qualquer sentido, e que acaba apenas por ser um projeto de sequencias de mau gosto com muito sangue mas pouco em termos de coerencia ou qualidade.
O filme assume o estilo de muito sangue e pouca razão e isso acaba por tornar os mais de 100 minutos do filme, um espetaculo com muito sangue mas nada mais. COnfesso que nao consegui encontrar o sentido de um projeto perante este, a nao ser a monotonia de uma pandemia que levou o grupo a explorar o seu valor comercial num filme que caso não fosse a morte do seu baterista poderia ser ainda mais criticado.
Ou seja uma forma que uma das maiores bandas encontrou para demonstrar a sua presença numa arte que ate ao presente momento náo tinham explorado ficando a ideia que tudo não cabe no filme, nem os atores nem a historia nem o estilo num dos piores projetos cinematograficos dos ultimos anos.
A historia segue a banda Foo Fighters que para gravar o decimo album acabam por ir ter a uma casa com um espirito maligno que acaba por conduzir a que o famoso vocalista da banda possuido acabe por colocar em causa a sobrevivencia dos outros elementos.
Em termos de argumento e facil analisar este filme, o mesmo não existe em nenhum momento, náo existe personagens, nao existe fio condutor do filme e mais que tudo não existe sentido e isso acaba por terminar qualquer objetivo que o filme tivesse.
Em termos de realizaçao o projeto teve BJ Mcdonnell um desconhecido associado a realizaçao de alguns projetos musicais que tem muito sangue para trabalhar mas a sua função seria herculica em fazer um projeto destes funcionar, dai que seja uma experiencia e nada mais.
No cast temos a banda e os seus elementos a fazer deles proprios com o unico lado mais exprimentalista e ver Grohl com o demonio, mas nada funciona, não sao atores e nunca se sentem confortáveis minimamente com o filme.
O melhor - A homenagem que fica a Hawkins
O pior - A forma como o filme não tem qualquer sentido
Avaliação - D-
No comments:
Post a Comment