O cinema e a musica são duas artes que ao longo do tempo andam de mãos dadas, quer em filmes mais tradicionais quer em apostas mais relacionadas com o estado atual da musica. Este filme intimista tenta entrar dentro do mundo de uma estrela Pop, com sucesso imediato. Lançado em plena corrida para os premios, apesar das boas avaliações não foram suficientes para lançar o filme na luta pelos premios. COmercialmente fruto desta ausencia na luta dos premios acabou por ser frustrante para um filme que tinha o aliciante de reunir novamente Jude Law e Natalie Portman.
Sobre o filme, temos um filme declaradamente fragmentando com um estilo independente assumido, mas que a sua opção acaba por fragmentar demasiado o filme parecendo com pouca ligação entre sequencias. A primeira acaba por ser a melhor, a mais crua, o realismo e o impacto do atentado na escola, e mesmo o lado musical acaba por ser o que de melhor tem o filme.
Nos dois segmentos seguintes o filme fica mais perdido, tem mais dificuldade em ser o cru que a primeira sequencia é, mas mais que isso tem muitas dificuldades em peneirar o importante e o impactante e o acessorio. Fica a curiosidade de cada sequencia ter um atentado terrorista proximo da personagem, mas acaba por ser tão forçado que parece colado à pressão para fazer sentido e isso acaba por desligar o filme.
Na parte final temos a arte performativa de Portman com as musicas da pop star Sia, numa sequencia de palco longuissima e que fica a ideia que o filme não tem na realidade mais para dar, o que acaba por tornar tudo algo confuso, e com a ideia que o filme promete ir a um lugar que acaba por nunca conseguir atingir.
O filme fala de tres momentos na vida de uma estrela pop, desde a sua ascenção apos ter sobrevivido a um ataque terrorista, estar no centro da fama, e numa fase decadente com problemas familiares.
Em termos de argumento a fração do filme em segmentos teria de ter mais impacto e mais ligaçao, sabemos que e a mesma personagem mas pouco mais temos a unir as pontas. O lado mais cru e duro no primeiro apontamento acaba por passar ao lado para a vertente mais musical pop dos seguintes.
Em termos de realização a batuta este a cargo Brady COrbet que tem aqui a estreia, num filme arriscado, por vezes bem filmado mas que falha como um todo, o risco e ambição sao bons ingredientes para uma carreira e o filme tem, mas nao funciona no geral.
No cast e um papel dificil e exigente para uma Portman em bom nivel, num filme contudo em que lhe acaba por entregar os segmentos menos impactantes. Ao seu lado Law e uma figura de corpo presente, sendo o maior destaque para a jovem Raffey Cassidy, a melhor surpresa do filme.
O melhor - O primeiro segmento.
O pior - O filme perceber que não tem um objetivo e acabar com vinte minutos de musica
Avaliação - C
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