Wednesday, February 06, 2019

Overlord

Jj Abrams e neste momento um dos produtores mais famosos de Hollywood, bem como um realizador em ascenção plena na 7ª arte principalmente depois do renascimento dos franchising do Star Wars e Star Trek. Este ano surgiu este filme, onde apenas surge como produtor. Overlord seria uma mistura de generos entre o filme de guerra e terror. Criticamente o filme teve acima de tudo avaliações medianas com ligeiro pendor positivo. Em termos comerciais o filme falhou principalmente para o padrão Abrams.
Sobre o filme podemos dizer que a mistura de generos acaba por ser uma inovação, ou seja a forma como o filme conjuga numa primeira fase um filme de guerra sobre a segunda guerra mundial, para depois passar a ser um filme de terror, sobre transformação genetica. O filme funciona bem melhor no primeiro momento, com um primeira sequencia de ação de primeira linha, mas depois acaba por o filme adormecer e se tornar demasiado vulgar na segunda parte.
Os grandes problemas do filme acaba por ser a forma como o filme não consegue desenvolver as personagens e a densidade das mesmas. A determinada altura parece-me que o filme se torna demasiado refém das suas sequencias de luta e pouco mais, já que em termos de conteudo o filme vai-se esvazeando, tornando-se quase num filme serie B.
Parece-me faltar muitos dos valores que um filme para o grande publico deve ter, principalmente no que diz respeito à algum lado mais descontraido das personagens ou mesmo na abordagem da realização. Ou seja parece-me um filme que na sua essencia tem um objetivo concreto, que o cumpre, mas que esta longe de conseguir diferenciar-se de outros tipos de filmes.
A historia fala de um conjunto de soldados norte americanos, que acabam por avançar para tras da linha do enimigo, com o objetivo de destruir uma torre de controlo, altura em que percebem que o adversario tem uma arma bem mais forte que transforma soldados e maquinas letais.
O argumento podemos considerar um filme algo vazio e pouco diferenciador. Em termos de personagens parece-me claro que o filme não deixa as mesmas crescer estando refem em demasia da forma como as sequencias de ação resultam.
Na realizaçao Julius Avery, tem um trabalho com um bom inicio nas sequencias de guerra, mas que no respeita ao resto o filme funciona pior, parece-me que existia muito mais por onde trabalhar no que diz respeito as sequencias de açao. A ver como a carreira evoluiu.
E no cast que me parece que o filme falha em termos de carisma e crescimento que poderia dar as personagens. Aqui o filme nao tem propriamente um trabalho exigente aos seus atores.

O melhor - A primeira sequencia de açao

O pior - A forma como o filme no segundo nivel não consegue ter o impacto do primeiro filme

Avaliação - C-

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