Thursday, February 21, 2019

Destroyer

Todos sabemos que neste momento uma excelente transformação fisica de um ator conhecido e muitas vezes o passaporte para o mediatismo e sucesso critico de um filme. Este fica vincado pelas imagens de uma Nicole Kidman envelhecida e com a erosão do tempo. Pese embora este aditivo em termos criticos o filme foi insuficiente para se lançar na dinamica de premios e nem a propria protagonista conseguiu a nomeaçao desejada. Tambem comercial Destroyer muito por culpa da pouca divulgaçao esteve longe de ser um sucesso.
No que diz respeito ao filme, podemos dizer que a premissa dos agentes inflitrados e algo que o cinema ainda não levou a serio, e que neste filme tinha muito por onde ir principalmente na influencia posterior dessa vida. COntudo o filme percebe que tem limitações na narrativa que quer seguir, principalmente em termos de desenvolvimento de personagens secundarias e acaba por apostar ao maximo na interpretaçao de Kidnam que tem muitos planos longos de expressões faciais de desgaste.
Isso faz do filme quase um monologo interpretativo que merecia mais atençao da academia para a atriz para acaba por desguarnecer um filme que se perde em flashbacks e que apenas a relevaçao final da-lhe algum fulgor depois de duas horas demasiado repetitivas e que nunca conseguem criar uma intriga intensa de ligaçao entre personagens.
Ou seja um filme com um bom tema, mas que nao consegue ter recursos para alimentar uma boa historia e uma interpretaçao de ponta apostando claramente na segunda. Fica a ideia que nao era necessario limitar tanto os secundarios do filme e algumas arestas do filme para Kidman ter o impacto que tem.
A historia fala de uma agente encoberta que gravida acaba por ver o seu namorado morto pelo grupo que estao inseridos o que acaba por lhe destruturar a vida. ALguns anos depois o grupo volta a atacar e ele faz tudo para poder vingar-se dos mesmos.
Em termos de argumento tirando um elemento de forma parece-me que é tudo demasiado limitado. As personagens principalmente a outra face da moeda e claramente pouco trabalhada e fica a ideia que mesmo a persnagem e a unica que se esvazia com algum proposito. Em termos de dialogos e cenas tem alguns bons momentos mas nao e equilibrado.
Karyn Kusama esta longe de ser uma realizadora de primeira linha no cinema com um afastamento longo com passagem pela televisao mas tambem me parece que aqui esta longe do sucesso exagerando nos planos proximos da face de Kidman, o que acaba por lhe tirar algum descernimento no restante do filme.
E obvio que Kidman tem uma personagem intensa, onde coloca os seus atributos e a boa forma que esta como actriz. Ganha pelo filme ser pensado para ela, mas perde por oo filme se limitar a ela.

O melhor - Kidman

O pior - A forma como o filme nao consegue ir para alem de uma personagem

Avaliação - C

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