Mark Whalberg e Rose Bryne tornaram-nos nos ultimos anos em duas figuras maiores da comedia convencial americana e juntaram-se este ano nesta tradicional comedia familiar sobre as dificuldades de um processo de adoção. O filme que segue os procedimentos tradicionais da habituação conflito inicial da integraçao de alguem diferente num contexto obteve criticas razoaveis para o estilo em si, tendo em conta que os objetivos mais concretos do filme seriam comerciais, aqui o filme nos EUA ate conseguiu resultados consistentes que por sua vez foram menos fortes em termos internacionais.
O utilizar uma comedia simples com uma tematica e uma moratoria forte e muito comum nos EUA e neste filme temos isso de uma forma clara. O filme tem um caracter ligeiro interessante oscilando num humor de dialogo com uma parte mais fisica que vai levando o filme a bom ritmo, com algumas gargalhadas e com um espirito positivo o que e otimo para um filme com este estilo.
E obvio que temos um filme que na sua base e no seu desenvolvimento e previsivel do primeiro ao ultimo momento, principalmente na linhagem central, mas o facto de ser uma historia veridica acaba por dar mais poder aquilo que o filme transmite. Os pontos mais interessantes do filme acabam por ser o balanço e o reslismo das personagens das tecnicas de integraçao pese embora por vezes o filme acabe por ter demasiadas personagens absurdas com o intuito unico da comedia facil.
Ou seja uma comedia que funciona principalmente como entertenimento instantaneo, que peca na fase inicial por as personagens do casal serem demasiado parecidas o que nao dá grande balanço e torna a fase inicial algo repetitivo algo que com o passar do tempo se vai dissimulando e o filme caminha de uma forma simpatica para o seu fim.
A historia fala de um casal da meia idade que em face de não ter filhos e nao quererem ser pais idosos acabam por entrar num processo de adoção de tres menores com uma bagagem pesada que vai dificultar todo o processo com avanços e recuos.
Em termos de argumento o filme funciona bem no seu lado ideologico e na forma como aborda e bem a adaptação e todo o processo. Em termos de humor escrito o filme é trabalhador funcionando moderadamente, num argumento minimante interessante para os pressupostos do filme.
Na realizaçao Sean Anders e um realizador dedicado a comedia de massa, mas que ainda nao teve um filme com assinatura propria acabando os filmes por serem demasiado massificados e com pouco risco, neste caso segue o mesmo estilo.
Bryne e Whalberg estão neste momento em piloto automatico no estilo, e no caso de ambos parece-me perder aqui algum conceito de actores com outras capacidades para alem destas personagens unidimensionais e que apenas tem de funcionar em simbiose o que acontece facilmente neste filme.
O melhor - As tecnicas de serviço social
O pior - A extrema previsibilidade do filme.
Avaliação - C+
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