O cinema britanico nos ultimos tempos tem conseguido lançar uma vaga nova de realizadores que a determinados momentos das suas carreiras acabam por se tornar mediaticos com filmes felizes. A realizadora Lone Scherfig depois de An Education e a nomeaçao do filme para melhor filme, acabou por entrar nesse patamar, mesmo que posteriormente nunca tenha conseguido voltar a ter esse sucesso. Pese embora tal facto este filme ingles foi muito bem recebido pela critica embora incapaz de se intrometer na guerra pelos premios. Em termos comerciais ao ser um tradicional filme britanico os resultados foram mais escassos, mesmo assim consistentes pensando que com outra distribuição nos EUA, poderia ter sido um candidato no ano passado.
Sobre o filme a junção de amor, guerra e cinema e algo que normalmente junta diversos ingredientes do agrado da critica, este filme é a plena junção dos mesmos, com uma dose de humor que torna o filme mais ligeiro, mesmo nos momentos mais intensos dramaticamente. Não sendo uma obra prima narrativa, caindo mesmo em alguns momentos em cliches, tem bons momentos de curiosidade principalmente nos avanços e recuos de fazer um filme, com a toada ligeira que lhe da um tom agradavel, sendo que na parte final o filme opta por uma intensidade emocional que tambem resulta e que faz pensar que neste filme como uma exploração de diversas emoçoes.
Penso contudo que mesmo com estas qualidades bem sublinhadas esta longe de ser um filme marcante, é um filme quase sempre melhor executado do que artistico, tem os seus momentos muito por culpa de detalhes que sublinham algumas opçoes principalmlente na forma com que o filme dentro do filme é exibido aos espetadores, o grande detalhe qualitativo do filme.
Ou seja um filme que nos parece uma ideia interessante, rigoroso na sua forma de ser efetuado mas que pensamos que poderia ser mais artisitco, a exploração de diferentes emoçoes torna-o por momentos algo desiquilibrado, com melhores resultados no lado de comedia do que no melodrama final. A historia de amor, mesmo com bons momentos poderia ser mais potenciada.
A historia fala de uma jovem argumentista para um filme de propaganda que acaba por ter dificuldades na produçao do filme, enquanto ve a sua vida amorosa e familiar dar uma volta que a coloca em dificuldades de decidir os seus objetivos.
Em termos de argumento tem uma ideia de base interessante, original, e que na sua potenciação não sendo totalmente equilibrada funciona, principalmente com melhores momentos de comedia do que propriamente em termos de drama.
Lone Sherfig e uma realizadora de detalhes mais do que obras completamente artisticas, aqui tem momentos deliciosos principalmente no filme dentro do filme, no restante o tradicionalismo britanico que fica sempre bem em filmes como este.
No cast pouco risco Arteton e Claffin sao actores britanicos puros, com intensidade dramatica e comica, em papeis na maior parte do tempo simplistas. Nighty e o terceiro elemento de um filme que nao exige muito dos seus interpretes.
O melhor - O filme dentro do filme.
O pior - A pouca potencia da relação amorosa central
Avaliação - C+
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