Quando determinadas
figuras do cinema chegam a uma idade tão avançada que nunca se sabe
quando é que será o seu ultimo filme, é normal os estudios mais
pequenos terem pequenas produções com as mesmas como protagonistas
de forma a darem um ultimo momento de antena sob a forma de
homenagem. Este ano foi a vez de Shirley Mclane ter o seu registo,
num filme que passou indiferente perante a critica e que
comercialmente acabou por ter um resultado interessante em face da
curta distribuição quem sabe a justa homenagem a actriz.
Sobre o filme, não
existe muita variedade sobre este tipo de filme, ou seja normalmente
eles são repetivos e falam sempre sob personagens não resolvidas
que tentam nos ultimos suspiros da vida encontrar o sentido para a
forma como vao ser recordados. E nisso o filme e repitivo
relativamente ao que já existia nunca conseguindo ter qualquer tipo
de impulso que o se diferencia quer com os melhores quer com os
piores do mesmo genero. Em termos de genero e um filme que tenta ser
engraçado, mas normalmente arrisca pouco tambem neste conceito,
ficando apenas a homenagem a McClaine e uma serie de boas indicações
e mensagens semelhantes a muitos filmes.
Acredito que o
protagonismo a uma pessoa com uma idade tão avançada não permite
muito exprimentalismo na forma como o filme acaba por ocorrer, mas
penso que no caso de McClaine ela demonstra no filme ainda alguma
frescura fisica que podia dar mais risco, á acção, à personagem e
tirar o filme do melodrama bacoco de domingo a tarde num filme que
nos parece com um objetivo direto mas com pouca arte.
Mais referimos que o
unico ponto que chama a si, para alem da disponibilidade fisica de
McClaine acaba por ser uma boa banda sonora que demonstra um bom
gosto musical, e uma serie de frases feitas mas positivas que acabam
por se tornar a mensagem positiva de um filme, que nem sempre lida
com as boas coisas ou não fosse sobre a morte.
A historia e peculiar,
uma idosa isolada, com uma personalidade pouco apreciada pelos outros
mas com muito dinheiro contrata uma escritora de obituarios para
fazer o seu enquanto esta vida, na ansia de controlar tudo a sua
volta.
Em termos de argumento
a base narrativa do filme até pode ser diferente em alguns pontos
mas na execução o filme torna-se particulamente semelhante a muitos
outros sobre idosos, mesmo no teor e no genero e um filme que tenta
ser suava mas nunca consegue ser engraçado ou tirar as personagens
do esteriotipo.
Na realizaçao Mark
Pellington e um realizador pouco conceituado que vai saltando do
cinema para a televisao sem qualquer sucesso. Aqui pouco ou nenhum
risco, num filme simples mas sem brilho.
No cast McClaine tem um
ponto interessante que é a distreza fisica que comparando com outros
actores e actrizes da sua idade deve ser valorizado. Por outro lado a
personagem e simples, bem como tudo o resto no filme, Seyfried tem o
lado emotivo do filme, algo que faz normalmente com alguma
facilidade.
O melhor – A banda
sonora
O pior – A
incapacidade do filme inovar num genero já utilizado
Avaliação - C-
No comments:
Post a Comment