Thursday, May 18, 2017

The Last Word

Quando determinadas figuras do cinema chegam a uma idade tão avançada que nunca se sabe quando é que será o seu ultimo filme, é normal os estudios mais pequenos terem pequenas produções com as mesmas como protagonistas de forma a darem um ultimo momento de antena sob a forma de homenagem. Este ano foi a vez de Shirley Mclane ter o seu registo, num filme que passou indiferente perante a critica e que comercialmente acabou por ter um resultado interessante em face da curta distribuição quem sabe a justa homenagem a actriz.
Sobre o filme, não existe muita variedade sobre este tipo de filme, ou seja normalmente eles são repetivos e falam sempre sob personagens não resolvidas que tentam nos ultimos suspiros da vida encontrar o sentido para a forma como vao ser recordados. E nisso o filme e repitivo relativamente ao que já existia nunca conseguindo ter qualquer tipo de impulso que o se diferencia quer com os melhores quer com os piores do mesmo genero. Em termos de genero e um filme que tenta ser engraçado, mas normalmente arrisca pouco tambem neste conceito, ficando apenas a homenagem a McClaine e uma serie de boas indicações e mensagens semelhantes a muitos filmes.
Acredito que o protagonismo a uma pessoa com uma idade tão avançada não permite muito exprimentalismo na forma como o filme acaba por ocorrer, mas penso que no caso de McClaine ela demonstra no filme ainda alguma frescura fisica que podia dar mais risco, á acção, à personagem e tirar o filme do melodrama bacoco de domingo a tarde num filme que nos parece com um objetivo direto mas com pouca arte.
Mais referimos que o unico ponto que chama a si, para alem da disponibilidade fisica de McClaine acaba por ser uma boa banda sonora que demonstra um bom gosto musical, e uma serie de frases feitas mas positivas que acabam por se tornar a mensagem positiva de um filme, que nem sempre lida com as boas coisas ou não fosse sobre a morte.
A historia e peculiar, uma idosa isolada, com uma personalidade pouco apreciada pelos outros mas com muito dinheiro contrata uma escritora de obituarios para fazer o seu enquanto esta vida, na ansia de controlar tudo a sua volta.
Em termos de argumento a base narrativa do filme até pode ser diferente em alguns pontos mas na execução o filme torna-se particulamente semelhante a muitos outros sobre idosos, mesmo no teor e no genero e um filme que tenta ser suava mas nunca consegue ser engraçado ou tirar as personagens do esteriotipo.
Na realizaçao Mark Pellington e um realizador pouco conceituado que vai saltando do cinema para a televisao sem qualquer sucesso. Aqui pouco ou nenhum risco, num filme simples mas sem brilho.
No cast McClaine tem um ponto interessante que é a distreza fisica que comparando com outros actores e actrizes da sua idade deve ser valorizado. Por outro lado a personagem e simples, bem como tudo o resto no filme, Seyfried tem o lado emotivo do filme, algo que faz normalmente com alguma facilidade.

O melhor – A banda sonora

O pior – A incapacidade do filme inovar num genero já utilizado


Avaliação - C-

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