Eu confesso que quando
vi prometheus, percebi que Ridley Scott se preparava para fazer deste
spinoff de Alien algo com mais conteudo, mais existencialista, algo
que me agradou, deixando-me na expetativa para como seria a ligação
entre os filmes. Pois bem neste primeiro momento de união e já com
o nome Alien, surge o segundo episodio com resultados comerciais
proximos de prometheus sendo que comercialmente e em face do filme
apenas agora ter ganho a luz do dia ainda não se consegue prever o
seu impacto comercial.
Sobre o filme, depois
de ter ficado positivamente impressionado com Prometheus, penso que
este acaba por ser em longa escala, mais simplista, menos trabalhado,
e mais alien do que prometheus. Alias o inicio do filme é mesmo
isso, a tipica disputa interna na nave, o conhecimento de um monstro
e depois a luta contra o mesmo, num filme sempre bem realizado mas
que na sua fase inicial acaba por ser demasiado simplista, e igual a
outros sobre perigos no espaço.
Com a entrada de David
em cena, o filme ganha dimensão, e essa dimensão não se fica por
um crescimento estetico e produtivo que é claro, mas tambem com a
vertente narrativa, com a base e tudo e aquilo que ela em termos
filosoficos original, Se bem que com muito menos profundidade do que
no primeiro filme, o certo é que a explicação é dada com esse
lado, mesmo que este filme tenha mais preocupação em nos dar o
mitico monstro para depois começar com as sequencias de acçao e de
luta ate ao seu ligeiro twist final, que ate acaba por ser
expetavel.
Sendo claramente menos filme do que o primeiro, era natural que aqui tivessemos mais a simplicidade e o terror de alien já conhecido do que propriamente uma continuidade sobre a filosofia da nossa origem. Sempre com o empenho e profissionalismo de Scott penso que se tratara de uma boa continuação, sendo contudo na minha optica sempre um filme menor em todo o contexto do franchising.
Sendo claramente menos filme do que o primeiro, era natural que aqui tivessemos mais a simplicidade e o terror de alien já conhecido do que propriamente uma continuidade sobre a filosofia da nossa origem. Sempre com o empenho e profissionalismo de Scott penso que se tratara de uma boa continuação, sendo contudo na minha optica sempre um filme menor em todo o contexto do franchising.
O filme segue a nave
Convenant, que depois de um acidente e ser reconstruida acaba por
aterrar e tentar colunizar um particular planeta, habitado por uns
seres estranhos, mas mais que isso com um robot com interesses muito
definidos para a humanidade.
Em termos de argumentos
e depois da base criacionista revelada em prometheus, temos menos
argumento e mais simplicidade de processos, pese embora no final
ainda consiga descongelar um ou outro dialogos mais profundo, e um
simples mais superficial, mais de acção, com o twist final a
funcionar pese embora alguma previsibilidade.
Poucos conseguem filmar
o futuro como Ridley Scott, o veterano ingles parece sempre ser
alguem que já fez tanto e de forma tao diferente que não tem uma
assinatura comum. Aqui temos uma realização mais tradicionalista
numa primeira fase e mais vistosa na segunda, mas como pai de alien
so ele consegue potenciar ao maximo a historia.
No cast, relativamente
ao primeiro filme apenas Fassbender resiste como os miticos robots, e
aqui resite o segredo do filme em termos de interpretaçao. Embora
menos vistosa do que em prometheus, novamente ele é o coração e o
centro do filme, com uma interpretação novamente de grande nivel, e
que torna David a figura central deste spinoff. No restante, alguma
disponibilidade como heroina de acçao de Waterston, que para alem do
mais chama a atençao pelas semelhanças com Ripley.
O melhor – Ainda ter
muito de prometheus na fase final.
O pior – Ser
claramente um filme mais simples do que o seu percursor.
Avaliação - B-
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