Se existia saga que pelo seu sucesso e realizador era obvio que teria o seu segundo capitulo seria Machette desde logo porque Rodriguez quando consegue um sucesso facil o esgota até à exaustão como ja tinha conseguido com Spy Kids. E aqui surge o segundo episodio do seu esquizofrenico Machete com um resultado a todos os niveis bem distante do primeiro desde logo criticamente com avaliaçoes essencialmente negativos mas acima de tudo comercial, onde as pessoas pouco ou nada estiveram ligadas a este filme.
Sobre o filme podemos dizer que o genero e o mesmo, mal feito propositadamente, aquele que teve inicio do Grindhouse e basicamente isso mesmo ou seja um autentico festival de sequencias sem sentido nenhum, muito sangue violencia e pouco ou nada mais, por isso o filme perde a novidade do primeiro filme, e não traz praticamente nada em relaçao ao primeiro filme, desde logo apenas surgem personagens de figuras famosas para rapidamente desaparecerem dando espaço ao carisma unico e discutivel de uma figura propria como Trejo.
Antes do inicio do filme temos uma ameaça de uma terceira saga desta vez no espaço, mas a capacidade de o filme surpreender dentro do seu proprio estilo acaba por terminar aqui mesmo, ja que tudo o resto e uma repitição do que o primeiro filme é com nada mais a acrescentar, talvez com mais violencia e menos nexo.
Ou seja muitas vezes um segundo filme e sempre pior do que o primeiro, e deve haver mais exigencia de trazer novidade ao filme, algo de novo, e neste caso Rodriguez como muitas vezes opta quando lança sagas e ir pelo lado mais facil, e isso quase sempre nunca resulta.
A historia continua a saga de Machete que agora tem que tentar defender a sobrevivencia de um temivel lider de um quartel de forma a garantir a sobrevivencia da população de Washington, contudo tera de o defender dos mais letais assassinos profissionais e afins.
O argumento e inexistente como alias ja acontecia no primeiro filme, nao existe cuidados nos dialogos no sentido das personagens ou mesmo no sentido da ação e nesse particular o filme é fiel ao seu primeiro filme, contudo com muito menos qualidade.
Em termos de realização para o genero Rodriguez e unico e exemplar neste seu sem jeito de filmar, perde-se por vezes um realizador de um nivel superior se nao dedicasse o seu cinema a um registo tão desconectado.
O cast nada exige, Trejo tem que ser ele proprio, Gibson e um vilão pouco intenso perdendo neste particular para a fase do filme de Birch melhor actor e numa boa forma, e depois apenas presenças circunstanciais e nada mais.
O melhor - O trailler do espaço
O pior - Nao trazer novos ingredientes
Avaliação - C
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