Friday, November 01, 2013

As i Lay Dying

James Franco tornou-se nos ultimos tempos uma presença viral em quase um filme por mes, desde grandes blockbusters ate cameos, passando pelo seu exprimentalismo enquanto realizador o certo e que é certamente o actor com mais actividade do panorama cinematografico actual. PAra este final de ano surgiu uma experiencia da realizaçao, entre outras que estao longe de ter o sucesso da figura enquanto actor. Este filme depois de uma estreia pouco ambiciosa em Cannes foi silenciosamente estreando sem qualquer interesse comercial nos EUA e isso verificou-se tambem em termos criticos que foi conduzido para uma mediania pouco interessante.
Sobre o filme podemos dizer que ele mais que um bom filme ou mau filme é a cara da personagem que Franco tem vindo a criar, ou seja estranha, a realiaçao e estranha, pese embora podemos considerar a sua forma de filmar como original, parece-nos que para alem de pouco estetica, e exagerada e não funciona, e mais que qualquer ponto esta escolha e mais que isso risco acabam por condicionar negativamente todo o restante resultado que o filme consegue adquirir.
Por outro lado tambem o proprio argumento do filme e distante quase metafisico, o que nunca permite ao filme uma intensidade moral, ou muito menos narrativa que forneça qualquer tipo de charme ao espectador muito pelo contrario, torna-se facilmente um filme aborrecido, com demasiados tiques que nada trazem para o filme em termos de proveito logico e resulta num objecto estranho que a maior parte das pessoas acaba por negar com toda a facilidade.
Ou seja estamos perante um filme declaradamente ambicioso, que quer ser duro, mas quando tenta ser directo, forte e intenso ja passou grande parte do seu tempo em deambulaçoes grande parte delas sem sentido e pouco coesas o que levam a que nesse reatar ja pouco se possa fazer.
A historia fala de uma familia que se junta pese embora todas as dificuldades e problemas num caminho tendo em vista enterrar a mãe dos mesmos seguindo o caixao desta numa viagem de familia.
O argumento ate pode ter uma premissa interessante a uniao em torno da morte contudo nao consegue a desenvolver pois o seu maior objectivo e tornar o filme diferente mesmo antes de o tornar coeso ou funcional do ponto de vista de argumento.
A realizaçao tem estilo de autor isso e indiscutivel mas um estilo demasiado rebelde e pouco funcional que acaba por conduzir o filme para um caracter ainda mais esquizo do que aquele que o seu argumento ja rondava.
Em termos de cast ainda defendo que Franco tem virtudes da actuação que nao tem em mais vector nenhum que desenvolveu, contudo aqui parece demasiado ansioso por brilhar por ser falado e nem sempre isso e o melhor amigo do resultado em termos do restante cast existe uma preocupação em estes terem pouco espaço o que resulta.

O melhor - A ideia de uma family trip em torno do caixao

O pior - A eloquencia exagerada de Franco Realizador e argumentista.


Avaliação - D+

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