Tuesday, November 05, 2013

Big Sur

Michael Pollish é daqueles realizadores que analisando a sua filmiografia e individualmente cada um dos seus filmes podemos perceber facilmente que se trata de alguem deslocado, alguem que procura um espaço muito proprio para o seu cinema como se de uma especie de ezquizofrenia de personagem se tratasse. Talvez por isto esteja arredado do exito e mais uma vez nesta tentativa as coisas nao correram bem principalmente criticamente o maior objectivo do autor ja que o seu filme foi negativamente avaliado por quase toda a critica e isso tambem nao deixou espaço para qualquer tipo de manobra comercial.
Sobre o filme podemos dizer que quando se faz um fillme, ou uma especie de filme biopic sobre o autor, devemos ser o maximo densos possiveis para que o filme resulte. E neste caso e pese embora o filme seja baseado numa autobiografica ao espaço da curta duração do filme nunca sabemos quem realmente é protagonista pese embora este esteja durante todo o tempo a narrar o filme. E este ponto parece claro que é a primeira indicação que o filme não resulta.
Outro ponto que não resulta do filme é os atalhos narrativos criados , ou seja parece que tem como objectivo encurtar ao maximo a duração de um filme, que devido a sua complexidade nunca deveria ser demasiado curto, contudo acaba por o ser, se bem que com o registo do fillme mais tempo seria aborrecido para o espectador.
Ou seja mais um filme a confirmar a ideia que muitos tem de Pollish, como uma pessoa e realizador dificil de entender principalmente no que concerne aos objectivos gerais dos seus filmes sendo este mais um caso em que facilmente nos podemos perguntar, o que queria o autor com um filme tão desligado entre si como este. A resposta só Pollish conseguira dar.
A historia fala do regresso de Korach a casa e da forma com que a vida deste não é provida de qualquer ligação, ou seja a forma como a sua vida é dedicada a dissertar e beber, bem como dos seus amigos, mais que uma historia e um reflexao sobre a personagem.
O argumento é demasiado solto, demasiado ao de leve, para um filme tão curto com tantas personagens e muitos poucos dialogos a opçao pela narração é perigosa ja que rapidamente torna os filmes aborrecidos e este é.
A realização de Pollish se bem que esteja longe da perfeição tem alguns pontos interessantes como o seu cinema, contudo a ideia de base dos seus filmes e que parecem nunca ser transmitidos e aqui por muito que a realização tenha bons apontamentos o filme em si não resulta.
O cast é liderado por Barr em boa forma, num papel dificil o mais exigente do filme mas que funciona principalmente por contraste com a doçura enigmantica de Bosworth longe das luzes mas que aos poucos tem vindo a demonstrar qualiades que o seu lado mais comercial nunca evidenciaram.

O melhor - A interpretação de Barr

O pior - A mensagem nunca conseguir ser transmitida

Avaliação - C-

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