Friday, November 22, 2013

How i Live Now

Quando o Last King of Scotland teve a sua estreia e mais que isso toda a loucura critica à sua volta todos pensaram que estava descoberto um novo valor mundial na realização ou seja Kevin Mcdonald alguns anos, e sem nunca ter cumprido as expectativas voltou a origem do seu cinema mais independente com este filme, com resultados distantes a todos os niveis do filme que o trouxe para a ribalta, desde logo criticamente onde com este filme não foi alem de uma mediania demasiado neutra, mas acima de tudo em termos comerciais onde o filme acabou por não ter qualquer tipo de visibilidade o que junto o coloca totalmente de parte na temporada de premios.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme minimamente original, nos dias de hoje mas no meio de uma guerra no centro da europa que não existe mas que a experiencia rica do filme e tentar perceber como iria acontecer se isso acontecesse, e nesse clima de medo, de uma sociedade distante o filme tem uma contextualização de muito bom nivel na forma calma e quase familiar com que se introduz, mas a determinado ponto transforma-se num ritmado filme de sobrevivencia com imagens e crueldade acima da media ainda para mais um filme onde quase todos os protagonistas são infantis.
Ou seja pese embora nao seja a creatividade e a coesao narrativa que o realizador conseguiu em alguns dos seus filmes o risco a novidade e mais que isso a força das imagens que o filme nos dá, demonstra poder de realização de um autor que merecia mais destaque como pensamos que o proprio filme merecia, mesmo não sendo um grande filme.
E acima de tudo um filme competente realizado a dois tempos distintos mas com bons resultados em ambos, o primeiro mais eficiente o segundo mais forte emocionalmente e daqueles filmes que como um todo podera nao ficar na memoria mas que algumas das suas cenas ficarao certamente como um auto analise da europa que temos.
A historia fala de uma jovem distante do pai que vai para a europa para passar ferias com os seus primos com quem tem uma ligaçao distante, aqui começa o desencadear de uma guerra que os conduz a separaçao e luta total pela sobrevivencia.
O argumento e original principalmente na transformaçao que o filme sofre em si proprio, quando muda o ritmo e aceleração a primeira parte pede mais das personagens a segunda do realizador, nao e um argumento na sua concretização de primeira linha mas tem em si boas ideias.
A realizaçao e dura uma forma interessante de um realizador sem barreiras que demonstra mais uma vez que por vezes a estetica pode estar longe de um bom realizador, que consegue acima de tudo realismo, esperamos que esta passagem pelo cinema menor seja curta e tenhamos novamente este realizador junto do louvor critico.
O cast não tem em si figuras de proa Ronan tem um ano cheio mas muito de personagens demasiado iguais, como mais uma vez o é, ou seja estranha mas que nem sempre convence num papel obtuso, perde as cenas iniciais todas para Holland uma das maiores estrelas jovens do momento, que mais uma vez da um ar de si, ainda que de curta duração.

O melhor - a transfomaçao do proprio filme

O pior - Apesar de tudo falta alguma dimensao ao filme

Avaliação - B-

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