Saturday, December 15, 2012

The Perks of being Wallflower

No final deste ano surgiu um titulo que chamou a atenção por juntar três das mais sintilantes jovens do panorama cinematografico actual num pequeno filme, sobre relaçoes, num ambiente juvenil mas apostado a dar um caracter independente a um cinema pouco fluido. Os resultados foram positivos para um filme inicialmente pouco ambicioso, quer criticamente com avaliações essencialmente positivo que o colocou ainda que num posto modesto na corrida pelos premios. Esse facto conduziu que mesmo se tratando de um filme independente os resultados de bilheteira fossem relativamente positivos.
Desde logo podemos dizer que se trata ao mesmo tempo de um dos filmes mais simples em termos de narrativo do ano, mas ao mesmo tempo um dos melhores filmes que observamos este ano, pelo conteudo, profundidade, trabalho emocional e creatividade que demonstra que nem sempre a creatividade tem de ser a componente maxima de um cinema onde por vezes mesmo os temas já por diversas vezes abordados ainda esperam pelo seu grande filme, pela abordagem correcta e seria, o que acontece aqui num tipico filme de liceu com todas as suas particularidades.
E o sucesso do filme acenta principalmente no facto de dotar as suas personagens principalmente o seu protagonista de uma riqueza moral imponente, que faz com que o filme sirva de uma historia actual tantas vezes passada, mas com um ensinamento de ser melhor mesmo que o contexto não ajuda, ou seja, estamos perante um filme que ao mesmo tempo tem ritmo e consegue conciliar os cliches tipicos dos filmes de adolescentes com uma emocionalidade e valor moral, sentado numa espontaneadade de um filme que demonstra que por vezes na historia mais simples temos os verdadeiros valores.
É conhecido que o ser um filme de adolescentes condicionara o filme em termos de premios, nao ser na sua historia de base algo novo revolucionario, marcante por si prorpio, mas isso ficara sempre nos amantes de cinema como uma obra que transforma um filme pequeno num objecto que penso com o tempo se tornara de culto e referido como fazer um filme pequeno grande, mesmo serm poder de marcar, de ser singular, acaba por o ser há sua maneira.
A historia fala de um jovem que tem uma vida insignificante no mundo dos pares e mora com um trauma familiar de infancia aos poucos conhece um grupo de amigos onde acaba por se integrar e ganhar o prazer de uma vida social, mesmo que estes estejam perto de sair da sua vida.
O argumento e a riqueza do filme principalmente na forma como este se blinda em termos emocionais mas acima de tudo na forma como as personagens são criadas e contextualizadas, e nos dialogos nos fundamentos morais dos dialogos que o filme enriquece e se torna verdadeiramente fora de serie.
A realizaçao e simples um ou outro pormenor de personagem bem realizado como a sequencia em que o protagonista se deita sozinho na neve, mas não e o facto que mais chama a atençao no filme, e um filme de pormenores mas por vezes parece nem sempre pensar nisso, o que para uma estreia podemos aceitar e esperar pelos proximos filmes.
O cast é excepcional desde logo no protagonismo de Lerman um actor muito pop corn ate ao momento que tem aqui o primeiro grande risco e ganha em grande dimensão, sensibilidade carisma, irreverência preenche o ecra mesmo no silencio e isso não é facil, Watson é a presença de mulher, numa mudança dificil mas que funciona na perfeição Miller demonstra uma capacidade de alterar impressionante depois do ano passado ja ter conquistado meio mundo com o seu terrivel Kevin, com dois filmes podemos considerar ja um dos grandes valores dos proximos anos, Ou seja um dos melhores cast e elenco do ano

O melhor - A força de um filme simples.

O pior - Ser pequeno em ambiçao

Avaliação - A-

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